Como já foi aqui dito, fomos convidados a assistir à ante-estreia deste filme realizado por David R. Ellis (que já tinha estado em grande à frente de "Cellular"), uma vez que nos fartamos de ir ao cinema, e eles gostam de nós lá. O tapete vermelho foi um sucesso, e as celebridades eram às resmas. Adiante.
Então, como eu ia dizendo, ganhámos 2 convites para ir a um cinema onde raramente vamos, e só mesmo quando é de borla e onde a última experiência do género havia sido com "Poseidon". A decisão de arriscar neste "Snakes on a plane" foi conturbada. Mas, pelas críticas que li, pensei se não haveria ali potencial escondido...
Meus amigos, estamos, na minha humilde opinião, perante a grande surpresa de 2006. Mais. Aposto dinheiro (pouco, mas porque sou forreta) em como este vai ser daqueles filmes de culto, que a próxima geração vai ver em grandes noitadas de convívio em casa, logo após a jogatana de sueca, e a ocasional gan..-censurado- (ou no meu caso, uns cigarrinhos de chocolate). Uma pérola!
Vamos então, passar à análise.
- O contexto é básico: um assassino tenta impedir que um jovem testemunhe contra si.
- A história é... isto: a melhor maneira que este génio do crime encontrou para matar o chavalo foi enchendo o avião que o levaria ao tribunal com 450 cobras venenosas.
- As cobras são... animações por computador do tempo do primeiro "Anaconda".
- Todo o ambiente, cenários, vestuário, interpretações e orçamento estão muito lá, junto com qualquer grande filme de série B.
Mau, mau, mau... Tão mau que é simplesmente delicioso ver todos estes pormenores a encaixarem perfeitamente num filme de fazer cócó a rir, mas ao mesmo tempo, capaz de nos fazer dar saltos na cadeira quando salta uma cobra dum buraco qualquer e abocanha qualquer parte de um qualquer passageiro. Arrrrrepianteeeeeeeeee!
O casting para este filme não há-de ter sido fácil. Com um guião destes, só posso dizer que a contratação de Samuel L. Jackson para o papel principal significa que, ou metade do orçamento total do filme foi para o senhor, ou então que, o mesmo foi capaz de ver além da história, além das filmagens, além do próprio guião, e viu o tremendo filme que dali podia sair. Como estamos a falar do JULES, do "Pulp Fiction", não vou arriscar. O homem percebe realmente da coisa.
Gostei de ver Julianna Margulies no papel de Claire, uma das hospedeiras de bordo. Já a tinha visto em "Ghost Ship", mas só sei isso porque me lembro que vi o filme, sinceramente nem me lembro dela. Mas na célebre série "ER", gostava de a ver. Boa surpresa.
Também gostei do senhor David Koechner, como Rick, um co-piloto tarado e patego, mas no fundo boa pessoa.
Dêm-me mais destes.
8/10
Então, como eu ia dizendo, ganhámos 2 convites para ir a um cinema onde raramente vamos, e só mesmo quando é de borla e onde a última experiência do género havia sido com "Poseidon". A decisão de arriscar neste "Snakes on a plane" foi conturbada. Mas, pelas críticas que li, pensei se não haveria ali potencial escondido...
Meus amigos, estamos, na minha humilde opinião, perante a grande surpresa de 2006. Mais. Aposto dinheiro (pouco, mas porque sou forreta) em como este vai ser daqueles filmes de culto, que a próxima geração vai ver em grandes noitadas de convívio em casa, logo após a jogatana de sueca, e a ocasional gan..-censurado- (ou no meu caso, uns cigarrinhos de chocolate). Uma pérola!
Vamos então, passar à análise.
- O contexto é básico: um assassino tenta impedir que um jovem testemunhe contra si.
- A história é... isto: a melhor maneira que este génio do crime encontrou para matar o chavalo foi enchendo o avião que o levaria ao tribunal com 450 cobras venenosas.
- As cobras são... animações por computador do tempo do primeiro "Anaconda".
- Todo o ambiente, cenários, vestuário, interpretações e orçamento estão muito lá, junto com qualquer grande filme de série B.
Mau, mau, mau... Tão mau que é simplesmente delicioso ver todos estes pormenores a encaixarem perfeitamente num filme de fazer cócó a rir, mas ao mesmo tempo, capaz de nos fazer dar saltos na cadeira quando salta uma cobra dum buraco qualquer e abocanha qualquer parte de um qualquer passageiro. Arrrrrepianteeeeeeeeee!
O casting para este filme não há-de ter sido fácil. Com um guião destes, só posso dizer que a contratação de Samuel L. Jackson para o papel principal significa que, ou metade do orçamento total do filme foi para o senhor, ou então que, o mesmo foi capaz de ver além da história, além das filmagens, além do próprio guião, e viu o tremendo filme que dali podia sair. Como estamos a falar do JULES, do "Pulp Fiction", não vou arriscar. O homem percebe realmente da coisa.
Gostei de ver Julianna Margulies no papel de Claire, uma das hospedeiras de bordo. Já a tinha visto em "Ghost Ship", mas só sei isso porque me lembro que vi o filme, sinceramente nem me lembro dela. Mas na célebre série "ER", gostava de a ver. Boa surpresa.
Também gostei do senhor David Koechner, como Rick, um co-piloto tarado e patego, mas no fundo boa pessoa.
Dêm-me mais destes.
8/10
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