Thursday, August 31, 2006

The Grudge 2

Ora aí está. Numa altura em que tanto se fala de SAW 3, surge no horizonte próximo a sequela daquele que, na minha humilde opinião, foi o melhor filme de terror dos últimos 10 anos - The Grudge. E, perguntam vocês, o que há de tão especial neste filme para que tenha obtido tamanha reacção da minha parte? Simples. Mete MEDO! Ao contrário da esmagadora percentagem de filmes de terror, este garante uma boa dose de saltos na cadeira, e um desconforto constante durante todo o filme, ao contrário da habitual e quase natural apatia que se sente a ver filmes deste género. E, para os mais alternativos, este foi um remake de um filme japonês de 2003, Ju-on. Pelo que ouvi dizer, se querem mesmo sustos a sério, vejam o original.

Com Sarah Michelle Gellar (a caçadora de vampiros preferida do público geral) a retomar o seu papel como Karen (um personagem bastante mais exigente que o habitual, para esta senhora), temos filme para (e isto digo eu!) que, daqui a alguns meses, as pessoas comentem: "Saw quê?"

Este filme estreia nos EUA a uma Sexta-Feira, 13!!! Que mais se pode pedir ao serão?

EU <- Entusiasmado.



Night at the Museum

Mais uma boa malha para este natal. Larry (Ben Stiller) é um segurança maçarico num museu de história natural, que, ao que parece, liberta uma maldição que faz com que os objectos do museu ganhem vida durante a noite <- inserir sorriso demonstrativo do reconhecimento do potencial deste cenário aqui ->.

Não sendo particularmente fã deste senhor (ou do realizador, Shawn Levy), tenho que admitir que já por algumas vezes me conseguiu levar às lágrimas (com a sua interpretação em Dodgeball, p.e.) e que a saga "Meet the Parents/Fockers" é daquelas que ficam na memória como das melhores dos últimos anos. De qualquer forma, se alguma dúvida existisse quanto à capacidade deste filme fazer rir, essa seria automaticamente dissipada pela participação do mais-que-tudo da comédia americana, Robin Williams, no papel de Theodore Roosevelt <- inserir novo sorriso (rasgado) demonstrativo do reconhecimento do potencial deste cenário aqui ->.

Um a-não-perder.



Tuesday, August 29, 2006

The Reaping

Vi hoje pela primeira vez o trailer deste filme, realizado por Stephen Hopkins, e protagonizado pela actriz, muito na moda, Hilary Swank.

Apesar de, como já disse, não andar com grande cabeça para filmes de pseudo-terror, este trailer agradou-me, gostei do contexto, e parece-me que será melhor que a maioria dos filmes do género que têm andado por ai.

Estreia marcada para 8 de Novembro nos EUA, já não o devemos apanhar por cá este ano.

Aqui fica o trailer.



Monday, August 28, 2006

True Lies

Por alturas de Sábado passado, marcando o relógio algumas 4h da tarde, estava eu em casa, sozinho, metido com os meus botões, numa já habitual sessão de zapping. E se há coisa que respeito, é um bom zapping. Faço-o à anos, sempre com a devida concentração. Assim, considero que, um zapping só é completo, se for feito até ao último canal, e que muito pouco conteúdo televisivo pode abortar o processo. Só mesmo aqueles poucos "escolhidos" têm a capacidade de me fazer deixar de dar ao dedo, convencendo-me imediatamente que, por mais que continue, não vou encontrar algo melhor.

"True Lies" é um "pára-zapping" por excelência. Realizado por James Cameron e protagonizado pela personificação do sonho americano, essa grande máquina de fazer blockbusters, Arnold Schwarzenegger, esta grande malha do cinema dos anos 90 oferece-nos um festival de cenas de acção e comédia, do melhor que hollywood já produziu.

No entanto, apesar de ser um "filme do Schwarzenegger", isto é, para mim e acima de tudo, um filme para rir às gargalhadas, e é principalmente aí, que se destaca dos restantes.

Harry (Schwarzenegger) é um espião que finge ser vendedor de equipamento informático, enganando até a própria mulher.

Helen (Jamie Lee Curtis) é a mulher de Harry, uma secretária que sonha em ser espiã, mas também nega esse facto do marido (que casamento!).

Albert (Tom Harnold) é o colega de confiança e melhor amigo de Harry. Divorciado "N" vezes, traído em "X" delas, é o principal responsável por manter o casamento do amigo de pé, apesar de toda a informação de pouca confiança que por lá circula. Rir do ínicio ao fim, com este senhor.

Simon (Bill Paxton) é um vendedor de carros usados, pouco dado a grandes feitos heróicos, sem moral, sem escrúpulos, sem um pingo de decência, e que finge ser espião para "facturar" com as senhoras. Segundo ele, o "negócio" até não vai mal, mas quando se admite isto ao marido de uma das suas "presas", a sua esperança de vida desce drasticamente. Um grande personagem nesta salganhada.

Salim (Art Malik) é o vilão, sem dúvida o ponto mais fraco deste filme. Sádico, mas estupidamente incompetente. Não se percebe...

Mas mesmo este ponto negativo não estraga o filme. Este personagem é apenas o cabecilha de uma organização terrorista, existem outros vilões, um pouco menos relevantes, mas bem mais trabalhados, mais coerentes (o que também não é díficil), o que acaba por disfarçar a coisa. Ufa.

Em suma, acção à lá Rambo misturado com o James Bond, mas com um sentido de humor muito bem trabalhado e inteligente, o resultado são 2 horas do melhor entretenimento possível, dentro do género. Não recomendo pipocas, existe a tendência a engasgar com rir.

Ide já a correr comprar o DVD disto. A esta altura, deve custar uns 4,99 €.

8/10

Thursday, August 24, 2006

Angel -A (ou Angela para os amigos)

Numa semana, dois filmes franceses! Muito bem, dá para treinar o que aprendi no meu curso intensivo de verão... Sobre o filme...a mim fez-me lembrar o "Nas Asas do Desejo" do Wim Wenders. Não desgostei, afinal é um homem que aprende a amar-se, com a ajuda de uma loira de 1,85 m de altura com umas pernas maiores que eu...

Para os mais distraídos, o actor entrou na Amelie (O Fabuloso destino de Amélie Poulin), e atravessa-nos com o seu olhar de cachorrinho abandonado, muito fofo.

A moça nem sei quem é mas... vou procurar...
Encontrei! è uma manequim dinamarquesa, que também já realizou, e fez a sua estreia em cinema no filme "Femme Fatale" do Brian di Palma...

Site do Filme

Angel-A

Lê-se "Ângela". É frânces. É a preto e branco. Ângela (Rie Rasmussen) é o nome duma miúda que ajuda André (Jamel Debbouze) a dar um novo rumo à sua vida.

Mas Ângela não é uma miúda como as outras, pode dizer-se que o nosso André ganhou a lotaria. A dever dinheiro a tudo quanto é mafioso de Paris, o desesperado personagem resolve atirar-se de uma ponte com uns bons 7-8 metros, como forma de tentar por termo à sua vida (?). É aí que conhece a Ângela, outra suicida, com a mesma ideia brilhante, saltar daquela pontezita para acabar com a sua miséria.

A partir daí, e após "salvar" a vida a Ângela, ela ajuda-o com os seus problemas, tentando fazê-lo entender o seu real valor. Uma coisa muito zen.

Não achei o filme bom. Com alguns bons momentos sim, com uma história interessante e que desenvolve bem até determinado ponto, mas que acaba por ter um final um pouco estranho, demasiado simples e conveniente. Escrito e realizado por Luc Besson, um dos mais conhecidos e notórios nomes do cinema europeu (grandes malhas como "The fifth element", "The transporter" ou o mais recente "Danny the dog"), este filme desiludiu-me um pouco, e por duas vezes: No ínicio, quando começava a ver aquilo que parecia ser um filme perfeitamente banal, e no final, quando, após ver que não era um filme perfeitamente banal, acabou com uma cena "dramática" muito mal conseguida, e exageradamente representada pelos actores (eu não percebo muito disto, aquilo se calhar até estava bastante realista, mas não me caiu bem).

Em suma, não é um filme para as massas. Mas é mais uma ida ao cinema, é mais hora e meia de película, é mais um balde de pipocas (se for caso disso). A ver, para quem for fã de cinema europeu.

Comprar o DVD é que não.

5/10

Wednesday, August 23, 2006

L'Enquête Corse

Último filme que vi. Francês, com actores franceses, realizado por um francês, falado em francês, passado na França. Bom, na Córsega, para ser mais preciso.

Esta comédia conta a história do detective Rémi François (Christian Clavier), mas que gosta de se apresentar como Det. Jack Palmer, porque acha que lhe dá um ar mais americano. Palmer é um detective um bocado caramelo de Paris, teso e desesperado, que é contratado para achar o Sr. Ange Leoni (Jean Reno), sob a impressão de que este havia recebido uma herança, e a sua presença seria necessária em Paris.

Ora, este Leoni, habita na Córsega. Eu não sei muito da Córsega, mas por este filme fiquei a pensar que aquilo era uma espécie de aldeia alentejana em forma de ilha. Toda a gente se conhece, todos têm muito orgulho na sua terra, e desconfiam de estranhos. Assim, Jack Palmer, o nosso herói, dirige-se à Córsega para encontrar o dito herdeiro e a história desenrola-se a partir daí.

O filme é, basicamente, uma paródia à Córsega e ao seu estilo de vida. Tudo com bom desportivismo, claro. Tanto desportivismo que, entraram diversos habitantes da ilha na rodagem deste filme.

As peripécias que vão aparecendo são muito clássicas, semelhantes a filmes mais antigos. Mas isso não tira o "charme" a este filme. Engraçado quanto baste, mete ao barulho uma espécie de mini-máfia, mas pouco, liderada pelo nosso Leoni, contra a polícia local e os agentes especiais de Paris, numa confusão de bom gosto, onde se vê incluído à força, o "grande" Jack.

A ver, se gostarem do género.

6/10

X: O ínicio ou A criação II

Decidimos fazer um blog em conjunto, visto ambos adorarmos cinema, assim fazia sentido fazer um blog sobre cinema (e provavelmente séries). Bom, não foi bem decidimos... Ele teve a ideia e eu colei-me e fiz um "Takeover" do blog (ihihihi). De qualquer modo, há duas coisas que quero deixar bem claras:
  1. Os posts do Pedro são tão grandes que os leio de atravessado;
  2. E não lhe liguem muito que ele já gostou de um ou de outro filme do Woody Allen (ihihih)
Para não haver confusões, antes de lerem o post, não vão pensar que fui eu que escrevi, passo a meter um X antes do título, assim escusam de ir enganados.

Superman Returns



Este é, sem dúvida, o blockbuster por excelência. E dentro dos mais antecipados blockbusters de 2006, este era aquele que mais esperavam ser uma desilusão. As duas vezes que fui ao cinema vê-lo, provaram-me o contrário.

Mais uma vez, Brian Singer cumpriu. E seria assim tão inesperado que o senhor que aos 30 anos de idade realizou a grande malha "The usual suspects", conseguisse trazer de volta ao grande ecrã o herói mais notório de sempre? Não. Só mesmo para quem não acompanhou a carreira deste jovem realizador, e não sabe o quão "geek" das BD's este gajo é.

Depois de "X-Men" e "X2" terem revolucionado a forma como o mundo fantástico da banda desenhada poderia ser convertido em filme, "Superman returns" apresenta-se como um dos melhores filmes de sempre, dentro do género (talvez o melhor, mas eu sou duvidoso, super-homem sempre foi o meu herói favorito), e junta-se a "V for vendetta" e a "Batman begins" na recente onda de espectaculares filmes de comics que tem por aí aparecido.

Primeiro, o cast. Começando pelo "menos bom", Kate Bosworth dá uma Lois Lane perfeitamente legítima, e tão bem ou melhor conseguida como as restantes ao longo das inúmeras adaptações do super-homem, tanto para cinema, como para tv. Chata, opiniosa, perigosamente curiosa, mas sempre boa pessoa. Gostei. Não conhecia a actriz, achei-a gira (morena, o loiro não a favorece muito), e fiquei agradavelmente surpreendido. Mas a partir daqui, o nível é outro.

Lex Luthor, um dos maiores vilões alguma vez representados nos livros aos quadradinhos, vinha altamente preenchido por esse grande patrão da indústria, Gene Hackman. Poucos nomes poderiam "calçar os sapatos" do personagem, principalmente tratando-se "Superman Returns", da sequela directa para "Superman II", onde o senhor Hackman domina. Assim, os candidatos não devem ter sido muitos. E quando Kevin Spacey aceitou o papel, um resultado final de classe, ficou praticamente garantido. E assim foi. Louco que baste, frio, calculista, sádico, interesseiro, genial mas um bocado patego (interpretação do realizador ou do actor, não sei, na BD Lex Luthor é bastante arrogante e seguro de si, e um pouco menos sádico), este novo Luthor adapta-se com excelência ao enredo do filme, mostrando, de forma simples e convincente, como um homem "normal" pode enfrentar um super-homem. Um espectáculo. Sempre acompanhado pela sua quase-fiel "sidekick" Kitty Kowalski (Parker Posey), Luthor procura, através dos cristais que rouba da "Fortaleza da Solidão", criar um mundo à sua medida, no qual não tem lugar o homem de aço. Para isso arrisca a vida de milhares de milhões de pessoas, ou "biliões" como dizem os americanos. Um maluco, este Luthor.

Finalmente, o melhor. Brandon Routh, esse que podem ver aí na foto armado em modelo, e que sozinho, foi responsável por quase toda a insegurança que se gerou em torno da possível qualidade deste filme, acabou por brindar todos os fãs do super-homem, com a melhor interpretação do herói alguma vez conseguida. É, de longe, tudo, neste filme. Desempenhou as cenas de acção com a concentração necessária, e nota-se o esforço em cumprir rigorosamente a ideia do realizador. As poses, os maneirismos, a confiança, tudo nele fazia realmente parecer que era um ser invencível. Absolutamente fantástico. Já como Clark Kent, faltou-lhe um pouco de "pateguisse", típica do personagem, como forma de manter a sua identidade secreta. Falta de jeito do actor ou tentativa de atenuar uma diferença exagerada que até agora existia entre super-homem e clark kent, tratando-se da mesma pessoa? Só o realizador o saberá. Eu desculpo este pormenor. Os mais críticos vão, com certeza, aproveitá-lo.

A história do filme está brutal e cheia de buracos que a malta vai adorar comentar. O super-homem volta à terra, mesmo a tempo de salvar a sua amada de uma queda de um avião. Vá-se lá saber como sobreviveu ela 5 anos sem ele. Simultaneamente, desenrola-se uma trama para conquistar o mundo, da parte de quem vocês já sabem, e que mataria muita gente, se fosse caso de chegar a esses pontos. Uma curva errada ali à saída de Saturno, o super-homem atrasava-se 5 dias e já perdia o gozo todo. Louvado GPS, de série, com qualquer nave kriptoniana.

Mas, a verdade é que o gajo estava cá, e sendo assim, o desenrolar dos acontecimentos foi fluido como a água, durante 2 horas e meia de filme, que passam em 30 minutos, onde finalmente já se vê a capa do super-homem a flutuar no espaço.

Não percam. Poucos filmes valem tanto o dinheiro como este.

9/10

A criação

Permitam-me, antes de mais, estender os mais sinceros e profundos cumprimentos a todos aqueles que , eventualmente, percam tempo a ler mais um blog da "minha" autoria. E digo "minha" (entre aspas, para os menos observadores) porque, desde que foi criado,e até a esta altura, este blog já foi alvo de trabalho (praticamente profissional), por parte do outro membro da equipa, bastante mais hábil e "enraízado" neste mundo do blogger: A minha "Maria", que contribuiu com o layout personalizado que podem ver, e de futuro, escreverá muitos e bons posts sobre cinema.

Este novo blog tem um objectivo simples: Ajudar qualquer amante de cinema, do bom ou do mau, do americano ou estrangeiro, que procure saber, de forma simples, o que está de bom ou mau por essas salas fora.

No entanto, para melhor conseguir entender o que pode, ou não, realmente ver (baseando-se nos meus comentários de pseudo-entendido), permita-me perder algum tempo a descrever o tipo de filmes que mais me puxam o olho, para depois não haver queixas do género "Li num blog que este Super-Homem era bom, mas afinal isto é uma aldrabice, os homens não voam":

Eu não sou cromo como a maioria dos críticos. Vivo a minha vida, aprecio o que ela tem de bom, gosto de saborear os seus mais variados aspectos. E considero o cinema um entertenimento por excelência. Se quiser ver cenas verídicas, de drama e desolação, vejo o telejornal. "Mar Adentro", filme espanhol sobre a batalha de um homem e o seu direito à morte (filme de qualidade e extremamente bem representado), não me seduziu.

Por outro lado, dêem-me todos os "The fast and furious" que quiserem, mesmo eu não gostando de carros. Basta-me a adrenalina da competição, a espectacularidade das manobras, a brutalidade dos despistes. Apesar de tudo, não vou ao cinema pelas gajas. Para isso alugava um porno.

Dito de outra forma: Se o orçamento de um filme ultrapassar o PIB de muitos países pequenos, estou lá. Se puder ver algo na tela que seja completamente fantástico e fisicamente impossível, e que nunca verei no mundo real, já valeu a pena. Se o herói vencer o mau no fim e ficar com a miúda, isto é cinema!

Por outro lado, e visto que não sou completamente ignorante, quando saio de um filme que não percebi e toda a gente à minha volta atira palpites para o ar, que supostamente justificam aquilo que acabaram de ver, quase tão absurdos como o filme em si, penso no dinheiro que gastei e em como lhe podia ter dado melhor uso, por exemplo, usá-lo para ajudar um agarrado nos semáforos a conseguir a sua dose. "Mulholland Drive" do Sr. David Lynch foi o pior filme que vi na vida. Nem a cena das lésbicas salvou tamanha confusão. Isto se houve realmente cena de lésbicas. Nem tenho a certeza se uma delas não era um robot. "Elephant" do Sr. Gus Van Sant, foi o único filme que vi na vida (e vi bastantes) onde realmente me deixei dormir. A história não era má, havia potencial, mas sinceramente, aquilo para mim, é má realização. Havia realmente necessidade de filmar a viagem que os putos fizeram desde casa, em silêncio, até à escola, em tempo real, incluíndo os 5 min a pé pelo parque de estacionamento? Adiante.

Sendo estes os piores exemplos cinematográficos dos quais me recordo, vamos passar aos melhores. Filmes de super-heróis da BD (exceptuando o "The Hulk" e o "Daredevil" (ou a grande maioria dos filmes com o Ben Affleck)), grandes épicos como "Troy", A saga "Star Wars", fantasias futuristas (The Matrix), thrillers de acção, animação, etc. Basicamente, a grande maioria dos blockbusters saidinhos de Hollywood. Isto é entertenimento. Isto vale 5 euros. Isto é cinema da pipoca!

Existem outras características que compelem audiências a assistir a um filme além da história ou género. O realizador (devo dizer que, não sendo um ponto no qual me baseio muito, sou fã do Tarantino (reparar na pic)), ou o Cast. Produtores como Jerry Bruckheimer também vão causando o seu impacto pela espectacularidade e qualidade constante dos seus filmes. Em termos de actores, e estabelecendo aqui uma boa base para futuros comentários à minha masculinidade, nunca vi um filme mau com o Brad Pitt.

Como qualquer opinioso, tenho a minha lista negra. Obviamente, o David Lynch está à cabeça, o Spielberg também já anda a abusar, e nunca fui muito à bola com o Woody Allen (embora o próximo filme dele, "Scoop", prometa). Meryl Streep, Hale Berry, Jamie Foxx são alguns dos actores que me lembro dos quais vi pouco, e o pouco do que vi desejei não ter visto. De qualquer forma, caro leitor, pode contar comigo para comentar praticamente tudo o que é feito neste mundo do cinema, à excepção de filmes de terror. A minha namorada não alinha nisso, e eu estou numa fase em que não me excita muito ver pessoas a magoar-se. Chamem-me lamechas.