Bangkok Dangerous

Joe é um assassino profissional, a sua vida resume-se a quatro regras: 1 - Não fazer perguntas; 2 - Não se interessar por pessoas fora do trabalho; 3 - Não deixar rasto; 4 - Não há saída possível.
Ele vai fazer o seu último trabalho que inclui quatro mortes, deslocando-se à Tailândia. Já estabelecido, estabelece contacto com um oportunista local, fazendo dele um intermediário entre ele e o "cliente", mas depressa começa a sentir-se mais humano ao ponto de aceitar o jovem como seu aluno e ensiná-lo a defender-se e a usar uma arma, e também de se deixar cativar por uma jovem que conhece casualmente ao procurar medicamentos para curar um ferimento. Esse novo sentimento leva-o a questionar a razão de abater o seu último alvo, o que o leva a um beco sem saída e a ter de confrontar quem o contratou...
Este filme é um remake de um original com o mesmo nome, ambos os filmes dirigidos pelos irmãos Pang. Nicolas Cage num papel um bocado diferente dos que já vi até hoje.
Completamente massacrado no IMDB, onde acharam que o argumento era estúpido, incoerente, grotesco (a parte das mortes?! Cambada de meninos!) e confuso. Não sei... a mim, pareceu-me bastante claro, embora tenha sido um bocado a despachar, mas pronto...

Com estreia nacional marcada para dia 27 deste mês.

6.5/10

A Turma

Filme francês com o pior trailer que alguma vez vi na vida.

O standart europeu é tão baixo que qualquer coisa é considerada decente hoje em dia.

You Don't Mess With the ZOHAN

Após uma semana de jejum, em que acabei por perder a estreia do novo Star Wars e da viagem ao centro da terra (queria ver a 3d, mas ainda não deu), a aposta de ontem foi a nova comédia de Adam Sandler, e arrisco aqui a dizer que, longe de ter sido o melhor filme dele, Zohan será provavelmente o personagem mais cómico que já inventou.

Zohan é um especialista israelita em anti-terrorismo, que sonha um dia poder ir para a América cortar cabelo como estilista para uma conceituada marca de moda. Ok, talvez a coisa pareça pouco original, mas a verdade é que funciona muito bem. E a primeira hora de filme é absolutamente hilariante. O problema é depois. Tudo o que o filme tem de bom no início torna-se precisamente o que o estraga no final. Não se soube dar um seguimento coerente à história, e o filme acaba por ser uma confusão sem grande nexo, nem grande piada. Continuar a meter a Mariah Carey num filme continua a não ser grande ideia. Mariah, se estás a ler (e a perceber) isto, fica-te pelos vídeos de música em lingerie.

Em todo o caso, eu recomendo o filme, pelo que tem de bom.

6/10

A tale of two sisters(2003)

Um dos mais complexos e interessantes filmes de terror que já vi. No entanto está prestes a estrear cá e é de 2003, quem segue o terror asiático deve recordar-se que o "One Missed Call" passou por cá em Janeiro de 2006 e é também de 2003. Bem...adiante!

Duas irmãs, Bae Su-Mi a mais velha e Bae Su-Yeon a mais nova, seguem viagem para a casa de campo de Bae Moo-Hyeon que é o pai delas, depois de uma estadia num hospital psiquiátrico. Elas vão voltar a conviver com um pai completamente absorto no seu trabalho e numa madrasta fria e desiquilibrada. É notável a crescente tensão entre a Su-Mi e a madrasta Eun-Joo, que hostiliza a irmã mais nova, que se sente demasiado assustada para fazer frente a Eun-Joo. No entanto Su-Mi começa a ter visões e estranhos sonhos com a sua falecida mãe, e aquela casa encerra um acontecimento macabro cujos fantasmas irão voltar para assombrar os responsáveis...
Mas nem tudo é o que parece...

Quem gosta de filmes como "O sexto sentido", poderá começar a sentir interesse em acompanhar o desenrolar da acção nesta história que apesar de não ter muita dinâmica convém seguir atentamente pois o twist final é surpreendente... e no entanto pode gerar mais de uma conclusão diferente, a análise final do filme. Eu gostei bastante para ser honesto, é sem dúvida uma das obras-primas do cinema de terror coreano.


7/10

Vantage Point

Um filme de suspense e intriga bastante interessante, no entanto fiquei surpreendido ao tomar conhecimento (depois de o ter visto) que já tinha estreado cá no passado mês de Março, não que eu seja um gajo muito atento ao circuito de cinema, mas normalmente relatos de filmes bons como este(se saíram no circuito comercial fofinho que passa por todo o lado) chegam aos ouvidos de qualquer um, acho eu. Eu só tomei conhecimento deste filme quando estava a passear num centro comercial e olhei para a montra dos dvd's onde vi uma capa engraçada e enfeitada com nomes como Sigourney Weaver, Matthew Fox, William Hurt, Dennis Quaid e Forest Whitaker, entre outros e a tagline também foi o suficiente para eu decidir ver o filme.
Ora bem, estamos em Salamanca onde decorre uma cimeira anti-terrorismo e o Presidente Ashton dos EUA (William Hurt) irá assinar um acordo que permitirá estabelecer uma aliança entre os países árabes e os países ocidentais no combate ao terrorismo. Subitamente e contornando todas as medidas de segurança, um atirador atinge Ashton com dois tiros no peito, e no meio da confusão uma bomba escondida é detonada no local. Entretanto há uma série de sobreviventes que viram o que se passou, o único senão é cada um ter uma perspectiva completamente diferente dos outros, mas só existe um atirador.

Muito bom filme

8/10

Hellboy II - The Golden Army

É verdade. O vilão neste filme domina. Meio ajudado por uns cabos e tal, aqui e ali, mas há ali muita ass kicking pelo meio de real valor. Para quem não está a reconhecer, é o gajo do Blade II, o que comia vampiros. Adiante.

Hellboy 2, para começar, é tão bom quanto o primeiro (pelo que me lembro). Nem mais nem menos. Um filme de comics muitíssimo válido, com efeitos especiais espectaculares, e uma história mais uma vez bem conseguida. Mas vamos elaborar que este filme dá para isso.

Há alturas na vida em que um home precisa do seu descanso e do seu espaço. Para Hellboy, isso é agravado com a necessidade de afecto humano, que é como quem diz, com a necessidade de reconhecimento público pelo seu trabalho, canalizado preferencialmente através de miúdas giras a gritar o nome dele histericamente. Mas o chefe não deixa.

Além disso, a mulher também anda a passar por uma fase daquelas. Ora a última coisa que um gajo precisa numa altura destas é que um antigo príncipe elfo (mas um elfo à homem, não é o legolas) resolva acordar um exército diabólico com o objectivo de eliminar toda a humanidade. Pelo menos eu não gostaria disso. Mas é o que acontece. E agora não há nada a fazer a não ser começar a distribuir porrada, como diria o Capitão Nascimento (ver Tropa de Elite, não apenas o site no imdb, vejam o filme mesmo).

Em suma, mais um bom blockbuster este verão (está a chegar a fim xuif), mais uma vez sobre um herói da banda desenhada (os comics salvaram completamente hollywood este ano), o que só significa que os geeks como eu é que sabem.

7/10 (ali a roçar o 8, mas não é tão bom como o wall-e)

WALL - E

Já considerado por muitos como um dos melhores filmes de animação de sempre (e é), este é um filme para ver e urinar a rir. Não tão bom como "the incredibles" (para mim que sou action hero addict), não deixa de ser uma experiência fantástica para se ter numa sala de cinema.

Tudo no filme é bom, mas a cereja no topo do bolo é mesmo a originalidade da história (que pode muito bem vir a ser baseada em factos quase reais), absolutamente espectacular e satírica em relação à humanidade e ao seu modo de vida actual (nos EUA, principalmente). WALL-E é um robot que recolhe lixo, único e último habitante do planeta Terra, 700 anos no futuro. Todo o planeta se tornou uma lixeira gigante, e a humanidade vive agora em naves espaciais, no espaço. Um dia, um robot sonda (EVA) é enviado à Terra em busca de vida, e é a partir daí que começam as peripécias, acabando WALL-E por decidir todo o futuro da humanidade.

8/10

The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor

O destino tentou avisar-me. Atrasámo-nos 2 vezes para este terceiro capítulo da Múmia, e só ontem conseguimos finalmente chegar a tempo. Devia ter calculado.

Este filme está bastante diferente dos anteriores. Acho que essencialmente é esse o seu ponto fraco. Não temos múmia, não temos Egipto, não temos grande coisa. Temos a China e um Imperador amaldiçoado. Temos menos acção e menos comédia. Temos também um Brendan Fraser... velho. Ou pelo menos gasto. E o resultado é este: Uma história pouco interessante, pouco elaborada, e em suma, o filme mais fraco da série. Os efeitos especiais também não me impressionaram. Mas, apesar de tudo isto, não desgostei. Um filme de aventura é um filme de aventura. Uma múmia é uma múmia. E um exército de mortos-vivos é um exército de mortos-vivos.

6/10 (um 5 era baixo demais)

Pathology

Este filme vai mostrar-nos a vida do dr. Ted Gray, que ao ser transferido para a Morgue Distrital de Nova Iorque, vai tomar um rumo completamente alucinante.

Ainda não familiarizado com a equipa interna daquelas instalações, um grupo de médicos rebeldes e irreverentes, ele choca com alguns deles, mas desperta o interesse do seu líder, o Dr. Jake Gallo. Será convidado a participar no jogo mais perverso que alguma vez conheceu, onde profissionais que fizeram o Juramento de Hipócrates, irão desempenhar o papel de Deus... e irá gostar de o jogar...

Uma actuação interessante do Milo Ventimiglia, completamente diferente para quem apenas o conhecia como Peter Petrelli em "Heroes".

Na minha apreciação pessoal, é um filme que gira em torno de um ambiente e pessoas doentias, e é capaz de mexer um bocado com os valores morais de cada um, ainda assim... eu recomendo-o.

8/10 (o imdb não lhe fez muita justiça, eu estive indeciso entre 7 e 8...leva 8)

The Dark Knight

Se alguma vez quiseram um filme sobre comics completo, sem falha a assinalar, dirijam-se por favor ao cinema mais próximo e regozijem.

10/10

The Chronicles of Narna - Prince Caspian

Agora a sério, faltou dinheiro para pagar ao Liam Neeson?

Mais fraquito que o primeiro.

6/10

Batman: Gotham Knight

Cerca de 2 semanas antes da estreia mundial de "The Dark Knight", chega ao clube de vídeo uma obra-prima de animação chamada "Gotham Knight". Este filme (ou filmes, visto que são 6 curtas-metragens) conta com diversas abordagens à personagem mais dark da DC Comics, todas desenhadas ao melhor estilo anime, em 6 histórias relacionadas de alguma forma com a nova versão "Christian Bale" (podemos assistir à participação de Scarcrow, vilão em "Batman Begins", por exemplo).

Desde "The Animatrix" que não tinha um aperitivo tão bom.

8/10

Hancock

Hancock. John Hancock. Um super-herói sem qualquer sentido de responsabilidade ou respeito pela propriedade alheia. Ou seja, basicamente um humano normal, mas com poderes, que quase obrigado, vai salvando uma ou outra vida aqui e ali, acabando normalmente por causar mais danos do que aqueles que evita.

Tudo isso muda quando, um dia, Hancock salva a vida de Ray, um relações-públicas cheio de boas intenções, que vê no herói, potencial para melhorar a sua atitude, e desta forma melhor servir a população. Mas o impacto que Ray e a sua família acabam por ter no herói vai muito além de uma melhoria pessoal, acabando por mudar toda a percepção que tem da sua própria vida.

Que maravilha de texto, lembro-me de ler resumos destes nas costas das VHS quando andava pelo clube de vídeo à procura de filme para ver. Ficou igual hehe. Adiante.

Hancock é "filmaço". Humor, acção, grandes efeitos especiais e uma história até a dar para o porreiro, fazem deste um dos meus blockbusters favoritos até agora, em 2008. Podem assumir que é um dos bons filmes do Will Smith, para ver sem medo(e é com a Charlize Theron! também, nem a tinha visto nos trailers).

Bastante injustiçado no imdb.

Dou-lhe um "novezorro"!

9/10

Kung Fu Panda

Em poucas palavras, uma pérola. Um dos melhores e mais cómicos filmes de animação alguma vez conseguidos.

Disfrutem.

8/10

ps: eu vi a versão original.

Street Kings

Keanu Reeves, Chris Evans, Hugh Laurie... You Cant Go Wrong With That!

Street Kings é a história de uma brigada corrupta de combate ao crime, liderada por Jack Wander (Forrest Whitaker, outro peso pesado de Hollywood, mas ninguém que me impressione), e que tem em Tom Ludlow (Keanu Reeves - na foto) o seu principal varredor de escumalha. Se forem traficantes, pedófilos ou assassinos, rezem para que sejam outros polícias a bater-vos à porta. A filosofia é simples: matá-los antes que possam ser soltos.

É neste cenário que um polícia "limpo" é assassinado naquilo que parece ser um assalto a um mini-mercado, desencandeando um conjunto de acções que levam Ludlow a optar pelo caminho certo (certo, à maneira dele), por forma a descobrir quem foram os autores do crime, podendo assim dessa forma, levar a sua noção de justiça até eles. Um caso claro de um gajo mau, que se torna um gajo bom, e mata os gajos maus.

O enredo do filme é bom, os personagens estão muito bem representados, a história é cativante e inesperada (ou não, a maria adivinhou o final aos 10 min de filme). A verdade sobre este filme é que quem tiver visto os trailers e as entrevistas com os actores, ouve uma versão colorida da história e acaba por ir para o cinema um pouco enganado, o que foi o meu caso. Mas melhor ainda, porque gosto de ser surpreendido.

Tudo no filme é bom (ou excelente mesmo) e por causa disso vou puxar para o 9.

9/10.

The Incredible Hulk

Bonito... ahah. Mas também não era o pretendido. Esta aguardada pseudo-sequela para o pseudo-êxito de 2003 tinha como objectivo mudar "alguma coisa" numa passagem para o grande ecrã, que até agora não tinha realmente conquistado o seu lugar nos corações dos marvel geeks como eu, mas sem ninguém perceber realmente porquê.

As comparações com o anterior "Hulk" são inevitáveis. Novas capacidades a nível de CGI, novo realizador, nova hulk girl, e acima de tudo, novo Hulk. E, apesar do resultado final ser realmente mais agradável, cada uma destas alterações, por si só, não trouxe absolutamente nada de novo, ou melhor. Alias, a nível de casting, a coisa até piorou um bocado valente, com Edward Norton a não fazer esquecer Eric Bana, e com uma Liv Tyler muito pobrezinha em comparação a Jennifer Connelly. A nível de realizador não sei se Louis Leterrier será melhor que Ang Lee (duvido), mas a verdade é que a abordagem ao personagem foi bem melhor neste filme. Muito mais acção (alias, só tem disso, esqueçam uma história elaborada como o primeiro, aqui é sempre a abrir), mais... nada, diga-se. É esta a diferença. Este novo Hulk está muito mais blockbuster que o primeiro, um gajo passa o filme todo a ver perseguições, explosões, cidades a serem destruídas, enfim.. Um mimo.

A CGI está... complicada de analisar. Apesar de ser óbvio o recurso à mais avançada tecnologia disponível (pelo menos ao nível de "Transformers", mas provavelmente melhor), o abusivo pormenor das animações tornam impossível que pareça completamente realista. O personagem é simplesmente demasiado complexo para animar desta forma e temo que só daqui a bastante tempo é que vamos ter um Hulk realmente realista. Em todo o caso, a acção distrai o espectador o suficiente para não reparar demais neste pormenor.

Last but not least, é com grande prazer que descubro que tanto "Ironman" como este novo Hulk fazem parte de um conjunto de filmes que estão planeados (teremos ainda, em príncipio, um "Ant-Man", um "Thor" e um "Captain America") com o objectivo de termos um "The Avengers" lá para 2011 (para quem não sabe, the avengers são um grupo de super-heróis da marvel orientado pela SHIELD e sob o comando do próprio Captain America, e do qual fazem parte todos os heróis já mencionados). Alias, no final do filme, temos a participação de Robert Downey Jr. como Tony Stark (Iron Man), a partilhar este plano com outro personagem conhecido da marvel, General Thaddeus Ross. Chiça, que até sabe bem escrever isto!

Um MUST SEE.

8/10.

Estreias

Estreou o "Incredible Hulk" e o "The Happening" hoje!! E eu ainda não vi o "Street Kings"!!

Blockbuster Happy Weekend.

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull

Ok, confesso. Ia baldar-me à crítica a este, apesar do peso imensurável que um Indiana Jones tem. Isto porque, continuo sem tempo. Embora hoje o dia até tenha sido calminho.

No entanto, e após dar um salto ao imdb, admito que fiquei triste com algumas das críticas negativas que este filme levou. Triste ao ponto de, se calhar, desejar aos autores de determinados comentários tamanha "caganeira" que desejassem poder deixar o buraco das nalgas no WC para não doer mais. Mas vamos ficar por aqui. Este é o blog onde eu até sou mais ou menos educadinho.

Ora como ia dizendo, após ler as asneiras que li, sinto-me na obrigação de vir aqui e partilhar convosco a minha apreciação do filme. De forma muito básica, e para aqueles que parece que estavam à espera de sei lá o quê, o filme É UM INDIANA JONES, ou seja:

- Os carros são antigos e andam pouco, mesmo em perseguições;

- As motas também são antigas, e andam pouco mais que os carros;

- O Indiana Jones nunca lutou, ou lutará kung-fu;

- Os murros passam a 20 cm da cara dos gajos, com o som dum pau a bater numa saca de milho;

- As balas são mais lentas que o herói;

- Toda a saga está ligada ao sobrenatural;

- Na saga, cai-se de um avião apenas com um barco insuflável e sobrevive-se sem um arranhão.

Posto isto, alguém que venha do filme a pensar que este 4º episódio "na ten nada a ver!", está, pura e simplesmente, a enganar-se a si próprio e a enganar quem o ouve.

A adrenalina é a mesma, as perseguições estão iguais, Harrison Ford ainda É Indiana Jones, a história, as cenas de acção, a pancadaria, as "bocas", é tudo parte da fórmula que fez da trilogia original aquilo que foi, é, e sempre será. É como se este filme tivesse saído 2 ou 3 anos após o 3º capítulo.

Finalmente, e para justificar o 7-8 que lhe vou dar, a verdade é que, dos 4, este talvez seja o que menos fascina. Quando verem vão perceber.

Imprescindível para quem conhece Indiana Jones. Dispensável para os outros.

8/10 (por ser um Indiana Jones)

Iron Man

Prontes, de modos que é isto. Muitos filmes vistos sem crítica aqui - uma vergonha eu sei - por culpa da falta de tempo e de cabeça. A gente lamenta.

Mas... ESTÁ ABERTA A TEMPORADA DE SUMMER BLOCKBUSTERS!

Eu não gosto do janado do Robert Jr. Não gosto de agarrados ponto final. Mas o gajo saiu-se bem. Muito bem.

Iron Man é mais um super-herói da Marvel a estrear-se no grande ecrã (consumo filmes destes quase compulsivamente, ou consumiria, se os gajos fizessem mais), naquele que é definitivamente um produto da maravilhosa evolução que "Transformers" trouxe a Hollywood. Montes de pequenas pecinhas ali a mexer na armadura do gajo, tudo com um toque de realismo espectacular. E o herói em si, desafio quem quer que seja a tentar afirmar se as cenas são animação por computador, ou filmadas com um gajo dentro de um fato. Absolutamente perfeito em termos gráficos.

A história é... bem, é bastante básica, por acaso. Muito aquém de outros filmes de super-heróis. Mas serve.

A dose recomendada por filme (DRF), de humor e acção está perto do ideal, portanto two thumbs up aqui.

E, como não podia deixar de referir, o filme está cheio de audis.

8/10

No country for old man

Vencedor do óscar para melhor filme, aí fomos nós apreciar aquilo que, basicamente, é um filme sobre uma caça ao homem. Agora, mereceu o óscar? Não consigo perceber como poderia. Mas eu nem percebi tudo o que vi.

Durante a dita perseguição, executada por um assassino psicopata, existem muitas (demasiadas) coincidências, que levam a que existam demasiados confrontos, que na minha opinião não podiam existir. Até certo ponto até se consegue achar algum sentido à coisa, mas a partir daí somos obrigados a pensar se os vilões têm algum tipo de gps avançado, que lhes permite ir sempre dar ao sítio certo, à hora certa.

No entanto, e ao contrário do que eu pensava, este filme acaba por ter muito de blockbuster. Bons tiroteios, bastante acção e alguma aldrabice à mistura. Portanto deve ter sido dos filmes premiados com um óscar que acabei por ver com maior prazer.

Mas não tenho dúvidas que houve ali uma grande cunha.

7/10

August Rush

Este foi o primeiro numa lista de 2 filmes não muito bons que vi hoje. August é um jovem orfão que acredita que conseguirá encontrar os seus pais através da música (para a qual tem um talento inato). Pelo caminho encontra um conjunto de personagens que, ou o ajudam, ou... não.

Esta história tem um toque de magia, não deve ser tomada como algo que poderia realmente acontecer. Se aceitarmos esse facto, podemos realmente disfrutar do filme, e apreciar a forma como vale a pena lutar por um sonho.

Eu não tive grande sucesso nisso.

6/10

Definitely, Maybe

Se calhar já devia publicar mesmo uma lista de actores que têm presença garantida no blog. Mas não me apetece agora. No entanto admito que Ryan Reynolds é um deles, desde que vi "Van Wilder".

Este filme assenta simplesmente numa história, contada pelo pai à sua filha, sobre o casamento entre ele e a mãe. Simples, mas ao mesmo tempo nem por isso, uma vez que o rapaz era concorrido.

Mais um filme light, com bons momentos de riso. Podem ver sem grande medo se gostarem do habitual cinema romântico. Não esperem nada de extraordinário, a não ser mais uma interpretação de Abigail Breslin (Little Miss Sunshine).

7/10

Top 2007

Ora bem, vamos em finais de Fevereiro e só agora é que surge oportunidade de fazer um apanhado com os melhores filmes de 2007. Vi todos, à excepção do potencialmente relevante "Eastern Promises". Mas como também não o devo conseguir ver tão cedo, é melhor passar à frente.

2007 não foi um ano ao mais alto nível, na minha opinião. É claro que ficará para sempre na história como o ano em que saiu "300", que nem vale a pena esconder, foi DE LONGE um dos maiores filmaços de sempre! De resto, alguns bons títulos a assinalar, mas a partir do top 3 a coisa desce bastante de nível. Em termos de animação, a coisa foi mesmo muito pobre. Ora vamos lá.

10 - Mr. Brooks

Talvez a primeira surpresa deste top. À frente de títulos como "Sweeney Todd", "Spiderman 3", "3:10 to Yuma" e o hilariante "I now pronounce you Chuck and Larry", tudo filmes que gostei bastante, mas que não me surpreenderam tanto como esta prova de que o Kevin Costner continua a fazer um bom trabalho à frente das câmaras. Era minha intenção guardar esta última posição do top para o melhor filme de animação de 2007, mas o nível destes foi tão baixo que não me atrevo. E a incluir algum, teria que ser o meu mal-amado "Persepolis", visto que ao menos é original. Adiante.

9 - Die Hard 4

Nada mau, Sr. Willis, mesmo nada mau. A saga "Die hard" tem aqui uma digna adição, melhor até que o 3º capítulo. Mais uma boa surpresa em 2007.

8 - Shoot'em Up

Como prometido, cá temos no top este delicioso filme de acção non stop. Se ainda não viram, estão no mínimo a perder cultura cinematográfica. Tão exagerado que é uma obra de arte.

7 - Pirates of the Caribbean: At World's End

Terceira parte da brilhante trilogia com Johnny Depp. Com a acção e os efeitos especiais elevados em relação aos outros 2 capítulos, acaba por ser um fim adequado, ficando apenas a "sombra" do primeiro POTC a pairar, uma vez que foi indubitavelmente melhor que os outros 2. Devo confessar que gostava de ter um top bom o suficiente para não incluir lá este título (entre outros). Mas... foi o que tivemos.

6 - Knocked Up

Não sei porque não comentei este filme no blog. Trata-se de uma das melhores comédias de 2007, Seth Rogen teve realmente um ano em grande. A sua co-star Katherine Heigl também viu a sua vidinha muito mais melhor após o lançamento da história de uma gravidez resultante duma one night stand. Ainda não dei nota ao filme, por isso segue com um 8/10.

5 - American Gangster

Melhor drama este ano para mim. Ficou um pouco aquém das minhas espectativas, mas também acho que estava a sonhar alto quando pensei que tinhamos aqui outro "Godfather". É, no entanto, um dos filmes de 2007 que considero 'indispensável'.

4 - Superbad

Também não fiz comentário a este?! Devo ter andado a dormir nesta altura. Superbad é a comédia revelação de 2007, talvez a melhor este milénio (ou uma das). Seth, Evan e Fogell (o já lendário McLovin) são 3 amigos apostados em embriagar uma qualquer rapariga por forma a que esta cometa o erro de dormir com um deles. E agora a sério, é preciso mais que isto num guião? Mais uma vez, escrito por Seth Rogen (*vénia*) em colaboração com o amigo Evan Goldberg. 9/10!

3 - The Bourne Ultimatum

Esta foi em cheio. 3 óscares. Ainda dizem que não percebo de cinema. Para mim, este foi o melhor filme da trilogia, o filme onde tudo bate certo. Excelente filme de acção, muito bem filmado e conseguido, destoa completamente do padrão de qualidade que tivémos em 2007. Aliás, este top 3 até poderá ser melhor que o de 2006, o problema foi mesmo o resto. 9/10.

2 - Transformers

Ahhh o Transformers :) Grande ideia sr. Bay!

1 - 300

Devia acabar o post assim, acho que não há nada a dizer. Mas sinto-me obrigado a agradecer humildemente aos deuses por me terem brindado com esta obra-prima. Este vosso servo curva-se perante o génio. Ok, sou mesmo parvo. Mas que me fazia falta um filmaço destes todos os anos, fazia.

Juno

Juno é uma rapariga de 16 anos que engravida 'acidentalmente' do seu melhor amigo, e resolve dar o filho para adopção, uma vez que não se sente preparada para ser mãe. Ora um enredo destes, já nós vimos em 15 filmes diferentes na TVI, portanto que raio faz isto no meu blog, pergunta o leitor. Simples. O filme é genial.

Apesar das possibilidades dramáticas (e secantes) que um enredo cliché destes obviamente tem, estamos perante aquilo que é essencialmente uma comédia muito original, provavelmente o 'little miss sunshine' de 2008. E muita atenção a este casal de jovens actores, Ellen Page (nomeada !!! para o óscar de melhor actriz principal aos 21 anos de idade) e Michael Cera (Superbad!!!), que estão completamente LÁ neste filme. Ele então, não me lembro de alguém que me fizesse rir tanto apenas estando ali, quieto, com ar de cromo. Brilhante.

Depois, o resto do cast. Allison Janney e J.K. Simmons como pais da grávida estão... exactamente como o resto do filme, fantásticos e hilariantes. Jennifer Garner e Jason Bateman cumprem o papel de futuros pais adoptivos para o bebé com a qualidade que o filme merecia, sem grandes momentos de excelência. Resta ainda referir a existência duma melhor amiga de Juno (a grávida), apreciadora de homens mais velhos, especialmente os professores da sua escola.

Tudo misturado com uma história muito positiva, temos aqui um filme que agradará a todo o tipo de público.

8/10

Persepolis

Sim, a maria levou-me a ver isto. E sim, foi uma seca. Mas vamos lá tentar fazer uma crítica um bocado mais decente.

Este filme conta a história duma jovem iraniana, que cresce durante a ocupação do Irão pelo Iraque e a revolução islâmica. Uma perfeita trampa de vida, portanto. Adiante.

O filme é maioritariamente animação a preto e branco, o que, neste caso, contribui em muito para agradar a alguém como eu. Se isto fosse filme a sério, tinha-me matado de tédio. Não, ainda não cheguei à parte da crítica construtiva.

Ora bem. A história está imaculadamente bem contada. É dramática, engraçada, triste e realista o suficiente para manter interessado qualquer um, mas não é um filme para as massas. Como disse a maria, é um filme para nos fazer pensar, e todos sabemos que eu gosto de pensar muito pouco quando estou a ver cinema.

Devia dar-lhe um 3 ou um 4 pela total falta de interesse que me despertou, mas esse problema é essencialmente meu, e não do filme.

8/10 pela originalidade e execução eficiente.

Ps: I love you

Comédia romântica diferente, uma vez que os protagonistas foram casados (um com o outro, importante referir nos dias de hoje), e que no início da história, o homem morre com um tumor no cérebro. No entanto, antes de falecer, escreve um conjunto de cartas para a mulher, que lhe serão entregues após a sua morte, para que ela consiga ser feliz de novo. Uma ideia mórbida, mas muito romântica.

Brilhantemente acompanhado por uma espectacular banda sonora (quase toda de músicas irlandesas), o filme é muito bem disposto e extremamente bem sucedido em todos os aspectos. As interpretações estão fantásticas (Gerard Butler domina), e aquele conflito entre a vontade de rir e de chorar está presente o filme quase todo.

Dos melhores filmes da história para levar uma miúda ao cinema, e facturar.

8/10

Jumper

Este tem sido um filme bastante antecipado, muito por culpa do trailer espectacular que circulou nos cinemas nos últimos meses. Uma coisa que se percebia no trailer e que, por alguma razão, muitos críticos ignoraram, era que o actor principal era Hayden Christinsen (Star Wars). Acontece que, desde que o jovem (e na minha opinião, brilhante) actor arrecadou um dos papés mais desejados de sempre, na maior saga do cinema, deve ter havido muita gente com dor de cotovelo, e então qualquer filme que o chavalo faça agora, é mau por ser com ele (!).

Assim, e ao ler muito do que foi escrito sobre "Jumper" (e sobre outros filmes desde "The Attack of the Clones"), mais uma vez parece que estou a ler críticas surreais a filmes maus que não existem, e acabo por ir ver um filme com actores que gosto, e com uma história interessante (para mim), de pé atrás.

Felizmente, neste caso, ignorei completamente o que foi escrito. Muito dificilmente não ia gostar de jumper, um filme onde certos indivíduos possuem um poder que lhes permite teleportarem-se para qualquer lado (desde que já lá tenham estado antes), e outros indivíduos, fanáticos religiosos que consideram esta capacidade como um insulto a Deus, vivem para caçar e matar os ditos, usando tecnologia específica. Por acaso achei piada ao facto desta luta já durar desde a idade média, só o realizador saberá como raios um jumper era apanhado numa altura onde a catapulta era o último grito em tecnologia de ponta. Adiante.

Os efeitos especiais e as paisagens deste filme estão excelentes. Também gostei bastante das cenas de acção. Em suma, filme da pipoca à minha medida.

8/10

John Rambo

Introdução

Acharam os filmes anteriores do Rambo espectaculares? Então vejam este e depois reformulem a vossa opinião.


Sinopse

A viver agora no norte da Tailândia, John Rambo leva uma vida pacata, querendo esquecer o seu passado... até que um dia é contactado por um grupo de missionários para os levar para uma zona de guerra na Birmânia, e relutantemente aceita transportá-los, pois já não quer pensar na guerra. Ao fim de algum tempo tem conhecimento de que os missionários foram capturados pelas tropas do exército birmanês, e é contactado pelo pastor da missão que já teria contratado os serviços de um grupo de mercenários que ele vai transportar até lá, e vai juntar-se a eles também porque lá no fundo ele sabe que mais vale morrer por uma alguma coisa do que viver por coisa nenhuma... e o passado é algo a que não se pode simplesmente escapar...


Apreciação

Nos meses anteriores eu fiquei com altas expectativas depois de ter visto o trailer e os teasers... e ontem de manhã acordei a pensar "Hoje vou ver o John Rambo!", rapei a cabeça à gillete como é habitual na minha sessão de higiene, ah... e a trautear a música de fundo do Rambo!
E se valeu a pena? Brutal! Filme repleto de gore e ao mesmo tempo realista, eu já não via realismo deste tipo desde o "O resgate do Soldado Ryan".
20 anos depois de "Rambo 3" Sylvester Stallone pegou na personagem do Rambo, e moldou-a à imagem de um gajo que só quer viver a sua vidinha descansado, mas que depois se apercebe que a máquina de guerra nunca morreu... e que matar é tão natural como respirar. Mas desenganem-se se esperam o mesmo Rambo estilo "one man army" a que se habituaram... este Rambo é um soldado normal que vai contar com o apoio de mercenários de elite , mas continua a ser um soldado altamente eficiente na arte de matar, a não perder!


A minha nota: 9/10

30 days of night

Filme de vampiros. Isto normalmente é sucesso garantidíssimo neste blog. Mas não quando os vampiros são basicamente uma espécie de animais selvagens, que andam por ali a matar gente sem sequer lhes beber o sangue. Mas sempre cheios de sede, alegadamente.

Assim sendo, vou tentar aproveitar o que conseguir. As cenas de gore são boas, a forma razoavelmente rápida com que os humanos são despachados também me parece bem, assim como o facto de não haver grande coisa a fazer a não ser morrer, e o final do filme também tem muita pinta. Mas de resto, é bastante medíocre.

6/10

The assassination of Jesse James by the coward Robert Ford

Título longo. Filme longo também. Mas não parece. Apesar de ser parado, está ali uma história a ser contada. E se não nos abstrairmos disso, retiramos do filme tudo aquilo que é suposto. Quem queria um filme de cowboys, esqueça.

Eu percebo tanto de representação como de culinária. Mas já tenho dito que este ou aquele actor fez um bom trabalho. E digo-o pela mesma razão que vou usar em relação a este filme: Todos os personagens são convicentes como o raio. Todos encaixam perfeitamente na história. Todos contribuem para o objectivo final: torcer pelo vilão, e detestar o 'herói'.

Obviamente, os papéis relevantes são o de Jesse James (Brad Pitt) e Robert Ford (Casey Affleck - "ocean's eleven"), e nesse sentido não há nada a apontar. Ambos os actores cumpriram perfeitamente o seu papel, papel esse brilhantemente imaginado e descrito pelo realizador.

Um filme de grande qualidade, mas que eu sinceramente só vi por ser com o Brad Pitt e a Mary-Louise Parker (weeds).


8/10

Sweeney Todd - The Demon Barber of Fleet Street

Genial.

8/10

Heath Ledger

Morreu ontem um dos mais apreciados actores deste blog. Apesar de normalmente não ter grande cabeça para celebridades e o abuso da droga e/ou pseudo-depressões e tendências suicidas (se é que foi isso que aconteceu), a verdade é que curtia o trabalho do chavalo. Realmente trágico.

Podem vê-lo ainda em 2 filmes por estrear: 'Im not there', baseado na vida de Bob Dylan, onde interpreta o papel principal (vários actores representam o artista neste filme); e 'Dark Knight', a aguardada sequela para o fantástico 'Batman Begins', que só pelo trabalho que mostra no trailer merece os parabéns.

Fica um excerto de uma das últimas entrevistas do actor.

Alien vs Predator 2

Ora bem, isto é o eu-vi-um-blockbuster e não o eu-vi-um-dos-filmes-que-estão-no-cinema-com-mais-história, portanto, do leque actual de bons filmes que estão neste momento nas nossas salas, optei por ir ver o que, à partida, me garantiria melhor gozo da pipoca.

AVP2 é filmaço. Sendo assim, vou tentar neste post justificar o 8 que lhe vou dar no final, para não parecer que não percebo nada de cinema.

A história é simples: imediatamente após o primeiro AVP (que termina, se bem se lembram, com um alien pequenino meio-predator a inrromper pelo predator a fora), a nave predator despenha-se na Terra, devido ao caos causado pelo dito alien. Então, pela primeira vez, temos aliens à solta numa cidade terrestre. Um mimo! Entretanto à distância, outro predator recebe a notificação do desastre, e parte para o nosso planeta para conter a catástrofe (sozinho, predator rulls over rambo).

O decorrer do filme é um festival de gente a morrer. Há quem não morra, mas é uma minoria pouco significativa hehe. Nem crianças são poupadas. Aliás, o realizador até resolveu meter um alien à solta na ala da maternidade de um hospital. Andamos um pouco sádicos, portanto. Mas adequa-se. Não faria sentido existir discriminação a este nível, portanto é mais um ponto a favor. Outro ponto forte na saga continua a ser os efeitos especiais. Nada de CGI exagerada, continuamos a ter robots e sujeitos em fatos a garantir as criaturas mais adoradas do espaço. REALISMO, meus amigos. E, para fazer o filme funcionar assim, foi necessário escolher bem os planos e a iluminação das cenas de horror, portanto, a meu ver, a realização esteve muito bem.

O desempenho dos actores esteve à altura, não vão sair daqui óscares, mas não há muito a apontar.

Em suma, gostei.

8/10