Monday, July 23, 2007

Premonition (2004)

Introdução

Realizado por Norio Tsuruta, Yogen (título original) é o primeiro filme da trilogia "J-Horror Theater" , não tendo no entanto relação com os restantes títulos Kansen(Infection) e Rinne(Reincarnation).


Sinopse

Um casal viaja pela estrada com a sua pequena filha, e pára pelo caminho quando Eiki, o pai, necessita de aceder a uma cabine telefónica para ligar o seu terminal para enviar um artigo. Enquanto espera, repara num velho jornal, com uma notícia de uma morte... a da sua filha num acidente de automóvel... e antes que o possa evitar o carro deles é abalroado por um camião, e explode, matando instaneamente a criança. Anos mais tarde, ele sente-se responsável pela morte de Nana, e a sua mulher abandonou-o, mas curiosamente ela contacta-o pois tem recorrido aos serviços de uma médium que ela própria fica incomodada ao ser questionada sobre o misterioso jornal e menciona o trabalho descrito num livro sobre as premonições, mas morre misteriosamente ao descobrir algo relacionado com Eiki, ao passo que o próprio Eiki descobre novas premonições e outras pessoas conscientes das mesmas e não sabe o que fazer...
Perante isto, Eiki e a sua mulher partem em busca do misterioso homem, mas fica no ar a questão: Será prudente alterar o nosso destino ou o destino dos outros?

Apreciação

Não é um filme muito pesado, mas tem uma atmosfera sombria que dá um toque especial, assim como o cariz dramático da história e uns twists interessantes, que vão ajudando a perceber melhor o filme. Este filme faz lembrar o "Final Destination" em certos aspectos... mas está bem conseguido na minha opinião geral, apesar de eu achar que se podia dar mais destaque às personagens-chave...

6/10 (sim eu estou a dar nota a um filme...)

Trailer




Monday, July 16, 2007

Harry Potter and the Order of the Phoenix

Antes de mais, gostei. Gostei deste Harry Potter, e continuo a achar que esta é uma saga que tem, ao longo dos já impressionantes 5 títulos, mantido um nível sempre acima do 'bom' e que por isso merece todo o nosso respeito.

Após o impressionante 'Goblet of Fire', onde se dá o regresso daquele-que-não-deve-ser-nomeado (ahah sempre quis dizer isto), e muito de acordo com um amigo meu que viu o filme connosco, este é um filme de transição para o último capítulo, que deverá estrear, calculo, antes de 2010.

Assim, este é um filme um pouco diferente dos anteriores, que em termos de qualidade individual talvez estejam um pouco acima, pelo facto de apresentarem uma narrativa mais comum, com ínicio, meio e fim bem definidos. Em 'the Order of the Phoenix', fica claramente tudo em aberto no final, o que pode desapontar (palavra demasiado forte, acreditem) um ou outro espectador.

Para os que leram o livro, saliente-se também algumas partes em falta, que não agradaram muito à rusga que foi comigo. Se seriam partes importantes ou não, não faço ideia.

Defeitos a apontar por mim, epá, o chavalo que faz de Harry Potter já cresce bem mais depressa que o personagem, acho que escusavam de meter o puto no ginásio a encher. Mas pronto, se calhar no último capítulo já temos mais boas cenas de pancadaria e um pouco menos de abanar a palhinha.

7/10

Shrek the Third

Vou só dar duas aqui muito rápidas. Em relação a Shrek III (ou 'the third', o que até soa bem), vou de forma muito simples dizer apenas: Quando sairam Shrek I e II, eu admirei-me muito que o Mike Meyers tivesse conseguido trabalhar em 2 filmes (logo 2! assim do nada) que eu realmente considerei bastante mais-ou-menos assim-assim. Ou seja, apesar de não colocar nenhum dos Shreks no top 10 de animações por computador, os filmes não são nada maus. (In)felizmente, surge este Shrek III, que dá plena razão ao ditado 'à 3ª é de vez', e volta a colocar no sítio o meu mundinho perfeito onde o Mike Meyers é sinónimo de lixo cinematográfico.

4/10

Sunday, July 08, 2007

Transformers


Provavelmente um dos blockbusters mais esperados de sempre. Lado a lado com Jurassic Park ou Titanic. E deve conseguir resultados semelhantes nas bilheteiras, não dúvido. Mas, merece tanto alarido?

Indubitavelmente sim.

Palavras de ordem: Acção e humor. Muita acção e muito humor. Não se pode deixar de parte os efeitos especiais literalmente do outro mundo, mas a verdade é que aquilo que mais surpreende é o quão light é este filme, sempre com muito boa-disposição (fora aquele momento dramático a puxar pelo sentimento, sempre presente nos filmes do michael bay) a temperar cenas de acção que, epá, como dizer isto... Pensem assim: Sabem aquelas cenas espectaculares que vemos em cinema, com perseguições, explosões, acidentes, destruição massiva, etc? Isso aqui é só o background. Em cima de tudo isso levamos com as cenas dos robots, e, meus amigos, não se consegue apontar falhas. CGI do melhor que existe, com um tal realismo que me leva a pensar que hoje em dia, se pode colocar mesmo qualquer coisa em película. Visualmente espantoso.

A história é a que já conhecem dos desenhos animados. Num planeta distante, duas raças lutam pelo controlo de uma fonte de poder chamada 'allspark'. Para tentar terminar o feudo, o líder de uma das facções (Optimus Prime) envia a dita para o espaço, numa rota que acaba por a conduzir à Terra. O líder da outra facção, Megatron, parte então desesperadamente atrás dela, acabando por despenhar-se no Árctico, onde ficou congelado até aos dias de hoje. Anos mais tarde, a sua localização é revelada, e todos os Transformers partem em direcção ao nosso planeta.

A interacção entre personagens também segue as mesmas linhas. Nada de grandes complexidades, um filme perfeitamente acessível aos mais novos, sem desagradar minimamente aos mais velhos. A escolha do elenco foi acertada, pelo menos no que interessa. O jovem-moda-do-momento de hollywood, Shia LaBeouf esteve muitíssimo bem no seu papel, e também gostei da sua colega Megan Fox, que não se safa mal, e que se prepara para daqui a uns anos ser a nova Jolie. Josh Duhamel, o menino-bonito de Las Vegas, aproveitou bem esta oportunidade, sem ter podido entrar nos grandes gozos que estamos habituados a ver. Afinal, estava em curso uma guerra, não se pode fazer grandes piadas quando os amigos estão a ser aniquilados por insectos robots gigantes. Mas o melhor desempenho deste filme foi o do desconhecido que interpretou o Presidente dos Estados Unidos. Não sei quem é, mas bravo. Tiro o meu chapéu.

O filme são 2h30 sempre a abrir, a parte do fim pode tornar-se um bocado repetitiva pois são muitas batalhas, com muitos robots, durante um bom bocado, mas não é suficiente (para mim) para retirar a essência do filme.

Um clássico para rever.

9/10

Sunday, July 01, 2007

Die Hard 4.0

Não é normal, mas acontece. Este fim-de-semana emocionei-me a ver um filme. Sou capaz de ter até soltado uma lágrima. De felicidade.

A 4ª instância da saga McCLANE está entre nós. Nós, comuns mortais, somos brindados mais uma vez com cinema de acção 'daquele'. Daquele que já não existe. Daquele que algures, no tempo e no espaço, algum parvalhão de hollywood terá pensado estar 'fora de moda'. Que otário.

Não sei por onde começar. Pela conspiração massiva onde mais uma vez o nosso herói se vê envolvido? Numa escala ainda maior que os anteriores, o que à entrada para este filme eu pensava ser impossível? Pelo humor mcclane, sempre presente e sempre do melhor (e agora acompanhado por um sidekick a grande nível também)? Pelos efeitos actuais, mas sempre clássicos, com explosões, destruição de cenários à moda antiga, e muito pouca animação por computador? Pelas 1001 formas possíveis e imaginárias de despachar bandidos? Pelo homem que, mais uma vez, no mano a muitos, se esfola todo da cabeça aos pés, passa o filme quase todo a correr coxo, se farta de encher porrada, mas que ainda abate um helicóptero (entre outros) com um carro polícia projectado de uma portagem? Pelo.... Epá, é ver por vós próprios. Completamente a não perder. E atenção, nada de comentários parvos sobre a falta de realismo. O título é die hard (lixado de morrer) e não die soft. Se fosse die soft metiam a Meryl Streep a fazer o papel.

Menos positivo: O piloto americano que a bordo de um jacto consegue falhar um camião de 18 rodas com (vários) mísseis. Ah cowboy! E o facto de mais uma vez, ter saido um filme onde todos os informáticos são hackers. Já me ando a sentir mal por não conseguir redireccionar o meu telemóvel para outro satélite quando fico sem rede.

Completamente rendido. Yippie-ki-yay motherfucker.

8/10