Saturday, September 30, 2006

Friday, September 29, 2006

Snakes on a plane

Como já foi aqui dito, fomos convidados a assistir à ante-estreia deste filme realizado por David R. Ellis (que já tinha estado em grande à frente de "Cellular"), uma vez que nos fartamos de ir ao cinema, e eles gostam de nós lá. O tapete vermelho foi um sucesso, e as celebridades eram às resmas. Adiante.

Então, como eu ia dizendo, ganhámos 2 convites para ir a um cinema onde raramente vamos, e só mesmo quando é de borla e onde a última experiência do género havia sido com "Poseidon". A decisão de arriscar neste "Snakes on a plane" foi conturbada. Mas, pelas críticas que li, pensei se não haveria ali potencial escondido...

Meus amigos, estamos, na minha humilde opinião, perante a grande surpresa de 2006. Mais. Aposto dinheiro (pouco, mas porque sou forreta) em como este vai ser daqueles filmes de culto, que a próxima geração vai ver em grandes noitadas de convívio em casa, logo após a jogatana de sueca, e a ocasional gan..-censurado- (ou no meu caso, uns cigarrinhos de chocolate). Uma pérola!

Vamos então, passar à análise.

- O contexto é básico: um assassino tenta impedir que um jovem testemunhe contra si.

- A história é... isto: a melhor maneira que este génio do crime encontrou para matar o chavalo foi enchendo o avião que o levaria ao tribunal com 450 cobras venenosas.

- As cobras são... animações por computador do tempo do primeiro "Anaconda".

- Todo o ambiente, cenários, vestuário, interpretações e orçamento estão muito lá, junto com qualquer grande filme de série B.

Mau, mau, mau... Tão mau que é simplesmente delicioso ver todos estes pormenores a encaixarem perfeitamente num filme de fazer cócó a rir, mas ao mesmo tempo, capaz de nos fazer dar saltos na cadeira quando salta uma cobra dum buraco qualquer e abocanha qualquer parte de um qualquer passageiro. Arrrrrepianteeeeeeeeee!

O casting para este filme não há-de ter sido fácil. Com um guião destes, só posso dizer que a contratação de Samuel L. Jackson para o papel principal significa que, ou metade do orçamento total do filme foi para o senhor, ou então que, o mesmo foi capaz de ver além da história, além das filmagens, além do próprio guião, e viu o tremendo filme que dali podia sair. Como estamos a falar do JULES, do "Pulp Fiction", não vou arriscar. O homem percebe realmente da coisa.

Gostei de ver Julianna Margulies no papel de Claire, uma das hospedeiras de bordo. Já a tinha visto em "Ghost Ship", mas só sei isso porque me lembro que vi o filme, sinceramente nem me lembro dela. Mas na célebre série "ER", gostava de a ver. Boa surpresa.

Também gostei do senhor David Koechner, como Rick, um co-piloto tarado e patego, mas no fundo boa pessoa.

Dêm-me mais destes.

8/10

Thursday, September 28, 2006

equipa do blog foi à ante-estreia....

... do "Serpentes a bordo". Não é mau.

Sunday, September 24, 2006

My Super Ex-Girlfriend

Este foi o eleito para mais uma noite de Sábado no cinema. A concorrência era forte, com títulos como "World Trade Center", "Garfield 2", "The Sentinel", ou o potencial preferido dos autores do blog, "An Inconvenient Truth", como sérios candidatos ao visionamento.

Como este último não se encontra disponível do lado de cá do Tejo, esta comédia sobre um gestor de projectos de design que dá com os pés a uma super-heroína (conscientemente!!!) acabou por prevalecer, e a sensação com que fiquei, no final do filme, foi a de que tinhamos feito a escolha correcta.

Nada do outro mundo, mas satisfatório como comédia. Boas interpretações, boa história, bom final. Os efeitos especiais é que fazem dar ainda mais valor ao trabalho realizado este ano, em "Superman Returns". Mas esse é de outro nível.

6/10

Friday, September 22, 2006

Preview: The Fountain


Quando eu pensava que "Eragon" seria o único filme pelo qual ansiar até ao final do ano, eis que me deparo com esta pérola. Hugh Jackman em grande, em 2006!


Mission: Impossible III

É verdade. Fui forçado a ver este filme em DVD. Lembro-me que na altura em que saiu no cinema, foi complicado arranjar companhia para ir ver. E, quando finalmente arranjei companhia, a sessão estava esgotada e fomos ver outro. Parecia o destino. Assim, sem tela, sem pipoca, disfrutei de um serão de "home cinema" como já não tinha à muito. Salvou-se o "surround", único investimento que realmente fiz em prol destas sessões. Depressa me chegaram as lágrimas aos olhos...

Como os anteriores M:I., o filme está brutal. Querem realismo? Não vejam filmes com o título "missão IMPOSSÍVEL"...

A história do filme é simples e eficiente: Ethan Hunt (Tom Cruise) encontra-se fora do activo, treinando agora jovens agentes. No entanto, Ethan continua a ser "o" agente, aquele que é chamado quando, como dizem em cinema, "the shit hits the fence". Como tal, assim que surge uma missão de maior importância, o senhor é inevitavelmente convocado, e volta a ver-se numa conspiração ao mais alto nível, arriscando a sua vida e a da sua jovem esposa, Julia (Michelle Monaghan).

O elenco deste filme é de nível. Philip Seymor Hoffman, Ving Rhames, Laurence Fishburne, entre outros. Mas o único que merece comentários é o Sr. Hoffman (podem vê-lo ao seu melhor nível em Capote, como Truman Capote), no papel de Owen Davian, um traficante bem lixado, muito à altura da árdua tarefa que é ser inimigo de um herói como Hunt (alguém que só falha um tiro, quando não precisa realmente de acertar...). Mais uma boa interpretação deste actor. Personagem sádico, calculista, inteligente. Respeito por este mafioso.

Mas o sr. cruise é que me surpreendeu. Não que não goste habitualmente dos filmes dele, mas realmente esteve muito bem. Aproveitou bem o treino que recebeu para fazer "Collateral" e "The Last Samurai", para aparecer agora em grande forma, realizando pessoalmente muitas das acrobacias, o que permitiu a obtenção de excelentes planos, durante as cenas de acção (chega a ver-se o homem a fazer um sprint de algumas boas centenas de metros, sem cortes de imagem e sem abrandar). Bom esforço.

Só foi pena não ter visto no cinema.

8/10

Sunday, September 17, 2006

Um Homem na Cidade

Como estou com preguiça, aqui fica a sinopse do Público:

"Jack Giamoro (Ben Affleck) é um talentoso agente de actores que trabalha em Hollywood. Tudo lhe corre de feição até descobrir que a mulher (Rebecca Romijn) mantém um caso extraconjugal. E como se isso não fosse o suficiente, o seu diário, com todos os seus sórdidos segredos, vai parar nas mãos de uma jornalista decidida a acabar com ele." in Cinecartaz

Até gostei.

Wednesday, September 13, 2006

You, me and Dupree

Banal comédia ao nível a que Hollywood já nos habituou. Carl (interpretado por Matt Dillon, aquele rapaz do muito bom "There's something about Mary") e Molly (Kate Hudson) são um casal de recém-casados que é forçado a dividir a sua nova vida (e casa) com Randy Dupree (Owen Wilson), um romântico que acredita que se deve trabalhar para viver, e não viver para trabalhar. Basicamente, um calão de primeira.

A partir daqui, e sendo este o enredo inicial para o filme, fiquei feliz por saber que havia algo mais neste filme, além do óbvio conflito que esta estadia iria causar. Assim, entra em cena o pai de Molly, chamado apenas Sr. Thompson (interpretado pelo grande Michael Douglas, que também podemos ver neste momento no cinema, no filme "The Sentinel"), um implacável empresário (podre de rico, claro está) que acontece ser também o patrão de Carl, e como tal, acha que tem o casamento da filha na mão.

Em relação aos actores, o Sr. Douglas foi o que mais gostei. Consegue realmente fazer rir, apesar de, supostamente, não ser o cómico. Owen Wilson, apesar de começar a parecer uma impossibilidade achar-lhe piada, acabo quase sempre por gostar dos filmes com ele. Um verdadeiro mistério. Matt Dillon e Kate Hudson estão ao seu nível: médio/baixo. Mas não comprometem o filme.

Uma boa ida ao cinema, mas não esperem nada de extraordinário.

6/10

Saturday, September 09, 2006

Volver II

Até gostei do filme, mas realmente o playback que a Penélope Cruz faz.... enfim... pecou por isso! Espero que gostem da música, encontra-se em radioblog (banda-sonora).

Volver

Já sei o que estão a pensar. "Então mas este gajo diz que só gosta de blockbusters, mas não faz mais nada que é ver cinema alternativo?" - Influências positivas da namorada, e uma escassez de tempo para ver tudo o que sai, derivada do football manager. Adiante.

Volver. Novo filme de Pedro Almodóvar. Primeiro que vi do senhor. Gostei. Com boa história e boas interpretações (sem grandes brilharetes), este filme conta a vida de Raimunda (Penélope Cruz), uma mulher trabalhadora, de um bairro pobre, que durante o filme procura ultrapassar algumas dificuldades que lhe vão aparecendo, por forma a dar um melhor rumo à sua vida. A coisa funciona. O filme entretém.

Mal cheguei do cinema, apanhei uma entrevista com o escritor/realizador, onde, por opção própria ou indução por parte do entrevistador, acaba por dizer/concordar que este é um filme "semelhante" ao famoso "La mala educación", pelo facto de ambos procurarem retratar a mesma altura da sua vida, mas de lados opostos do prisma. Assim, este é um filme mais leve, mais alegre, que deverá agradar a qualquer pessoa que saiba minimamente o que esperar.

7/10

Sunday, September 03, 2006