Monday, December 31, 2007

Love and other disasters

Ora, mais uma vez temos um filme de 2006 a estrear em Portugal no final de 2007. Com dvd à venda na amazon à meses, nem sei como só agora vi isto. Adiante.

Esta comédia romântica com a fofa da Brittany Murphy leva-me a acreditar que nunca me vou fartar deste género de filme. Por mais chick-flick que seja. O filme é perfeitamente hilariante, e ideal para um casal passar um bom bocado numa noite de sexta-feira. Grande mérito à minha miúda por me ter arrastado para a sala.

Jacks, a protagonista do filme, é directora de guarda-roupa para uma revista de moda inglesa. Logo, está rodeada de homens gay. A única outra mulher do filme é a espectacular Catherine Tate (britcom legend), no papel de solteira excêntrica e desesperada.

O filme é sobre relações e sobre a procura pelo amor perfeito (podia perfeitamente dizer que não é bem sobre nada, são apenas algumas pessoas às cabeçadas e ia dar ao mesmo), e o facto de ser complicado de encontrar (principalmente com tantos gays). Básico, mas sobejamente bem conseguido. E não foi preciso o Hugh Grant.

8/10

Sunday, December 30, 2007

I am legend



Está entre nós, o último blockbuster a estrear em 2007 em Portugal. 'I am legend' conta a história de Robert Neville, o último sobrevivente da cidade de Nova Yorque, devastada por uma doença criada pelo homem que, além de ter morto 90% da população mundial, transformou a maioria dos restantes em criaturas zombie-like, sensíveis ao sol e que se alimentam de carne humana.

Neville, cientista do exército Norte Americano, vive para tentar descobrir uma cura que salve os infectados, acompanhado por um fiel pastor alemão e por uma dúzia de manequins espalhados pela cidade, com quem fala.

Tudo neste filme é muito bom. Will Smith oferece um desempenho muito convincente (mais uma vez), num papel bastante exigente que é o de um homem marcado pelo fim do mundo. O tempo de filme é muito bem medido, com flashes para o passado através dos quais se fica com uma ideia dos acontecimentos que ocorreram antes da catástrofe. A história (totalmente não original) é boa, e eventuais semelhanças com o recente '28 days later' não são pura coincidência - este último, tal como muitos filmes de zombies, foi 'buscar ideias' à mesma obra - mas 'I am legend' é uma adaptação directa do livro de 1954, facto que aparentemente confundiu quem viu o filme e o rotulou como 'um 28 days com mais efeitos e maior orçamento'.

Ora, os ditos efeitos pagos com uma absurdidade de dinheiro: As criaturas neste filme são inteiramente animadas por computador. Uma escolha polémica, justificada pela dificuldade que teriam actores a sério a realizar algumas das acrobacias que os 'zombies' (mais fortes, rápidos e ágeis) seriam capazes de fazer. Depois do êxito de 'I, robot', acho que os senhores acharam que se safavam outra vez assim. Ganhou-se alguma espectacularidade nas cenas de acção, mas perdeu-se realismo nas cenas mais paradas. Este facto, sou capaz de perdoar.

O que realmente me desiludiu neste filme foi o facto de fugir bastante à história original do livro, uma história onde os zombies eram vampiros, onde alguns infectados permaneciam vivos e criaram uma nova sociedade que procurava adaptar-se a esta nova realidade, e onde o cientista era um caçador, matando tanto os vampiros sanguinários, como os infectados-vivos (esteticamente iguais), pensando que se tratava do mesmo tipo de criaturas, e que assim se tornou uma 'lenda' entre essa nova sociedade, uma lenda monstruosa de um assassino temido, tão mau como os vampiros. Nem conto o final que esse então rebenta com tudo. Até choro só de pensar no filme que sairia daqui.

Assim, em última análise, acho que me fico por um pessoal 7/10, sendo que, na prática, o filme merece mais se nos abstrairmos do livro.

8/10


Monday, December 17, 2007

Bee Movie

A única coisa que sabia sobre este filme antes de entrar na sala, foi a informação que obtive após ver o primeiro trailer (um dos trailers mais engraçados que já vi). Como tal, e sabendo que o grande Seinfeld estava à frente da escrita e produção, arrisquei na versão portuguesa do filme (ficou mais barato) pensando que nenhuma dobragem menos conseguida poderia estragar o filme. Infelizmente, o filme em si não é assim tão bom. Tem tanto (ou nem isso) humor quanto um bom episódio da sitcom mais célebre da tv. Ora vamos lá.

A visão da sociedade de uma colmeia que existe neste filme está demasiado parecida a tudo o que já foi feito do género, ou seja, não houve aqui originalidade quando era muito importante (este não foi nem o primeiro nem o segundo filme de insectos), e até a 'revolta' sentida pelo personagem principal em relação ao seu modo de vida é cópia completa de "Antz". Este ponto negativo acaba por ser o resumo alargado do filme: Não original. No entanto (e vou tentar confirmar isso quando ver a versão original), não estamos a falar de uma obra totalmente desprovida de grandes momentos, ou até de momentos perfeitamente geniais. E, segundo li, Jerry Seinfeld está simplesmente brilhante no seu empréstimo vocal ao herói.

Isto tudo somado, e acreditando religiosamente no humor de Seinfeld, vou classificar este filme segundo o meu palpite de que a versão original está realmente melhor. A versão portuguesa não iria além de um 6.

7/10

Thursday, December 13, 2007

Shoot'em Up

É demasiado difícil escrever sobre este filme de tão brutal que é. Acho que tenho que reinventar a minha escala de qualidade por causa dele. Simplesmente perfeito. Nunca pensei ter a honra de ver um herói a despachar bandidos em pleno acto sexual. Sem parar. Disparar balas sem a ajuda duma pistola também me impressionou. E claro, está lá a Monica Belluci.

7/10 na escala antiga (mas vai para o top10 de 2007 sem dúvida)

(simbolo de infinito) em termos de adrenalida non-stop.

Monday, November 19, 2007

American Gangster

Como previsto, um filme de grande qualidade.

Baseado em factos reais, o filme conta a história de um traficante de droga que se eleva acima de toda a máfia americana, importando heroína directamente do Vietname, através do exercito.

O filme é bom/muito bom em todos os aspectos, no mínimo. Mas as altas expectativas que levei comigo para dentro da sala fazem com que não o possa classificar como um filme histórico, apesar da sua altíssima qualidade.

Sem dúvida um dos top10 de 2007.

9/10

Thursday, October 25, 2007

American Gangster

Não sei se estão familiarizados com este título. É nada menos que uma das maiores produções do ano, e estreia esta semana nos EUA. Provavelmente não será nenhum 'Godfather', mas será com certeza o melhor filme do género desde.

Infelizmente, já circula na internet um dvd deste título à uma semana (é normal em pré-altura de óscares, membros da academia e outras celebridades têm acesso aos filmes mais cedo e o resultado está à vista), o que vai levar muito boa gente a ver este filme em casa, ao invés de o ver no cinema. Este post tem apenas como objectivo alertar para o facto de dificilmente se ter visto no cinema um filme tão bom este milénio, e como tal, vale como poucos o preço de um bilhete. Pensem nisso antes de assassinaram um filme destes com um monitor de 19''.

Fica o trailer.


Monday, September 17, 2007

Highlander: The Source

Acho que nunca utilizei num blog meu, termos da gíria depreciativa portuguesa face a um mau filme como 'banhada' ou 'nojento'. Infelizmente neste caso, tenho que utilizar a expressão 'banhada nojenta'.

Desde os primeiros minutos, até aos últimos, acho que não se aproveita absoultamente nada, de tão mal realizado/filmado/fotografado. Digo mais: para quem alguma vez gostou da saga, este filme é um insulto. Uma parvoíce. Pior, só se fosse com o Mike Meyers.

As cenas de luta aceleradas, supostamente devido aos poderes à lá Power Ranger, causaram-me pesadelos. Tive que ver 3 filmes do Steven Seagal para recuperar.

3/10 (chamem-me sr. simpático)

Thursday, August 30, 2007

Mr. Brooks

Duas palavras: Altamente recomendado.

Mr. Brooks é um ilustre membro da sociedade, homem de negócios respeitado, pai e chefe de família exemplar. No entanto, sofre de uma doença que o obriga a matar, personificada por um 'amigo imaginário' chamado Marshall, papel brilhantemente interpretado por William Hurt. Assumindo claramente o papel de vilão no ínicio do filme, uma verdade macabra acaba por fazer sobressair o melhor no personagem, que tem que lutar para se proteger a ele e à sua família (digam lá que esta não pareceu mesmo à trailer, mas juro que não copiei...)

E assim, aos 52 anos, Kevin Costner parece finalmente ter acertado com a receita, e depois de um excelente desempenho no enorme 'The Guardian', tira da cartola mais um grande personagem, um conturbado homem de bem, obrigado a matar para acalmar o seu subconsciente.

Tudo muito bom neste filme, à excepção da 'algo estranha' Demi Moore, que não convenceu muito nalgumas cenas mais puxadas. Nada que afecte a qualidade deste filme, no entanto.

8/10. Vale mesmo a pena. Tanto que vim aqui partilhar convosco mesmo sem, claramente, estar com grande inspiração.

Monday, July 23, 2007

Premonition (2004)

Introdução

Realizado por Norio Tsuruta, Yogen (título original) é o primeiro filme da trilogia "J-Horror Theater" , não tendo no entanto relação com os restantes títulos Kansen(Infection) e Rinne(Reincarnation).


Sinopse

Um casal viaja pela estrada com a sua pequena filha, e pára pelo caminho quando Eiki, o pai, necessita de aceder a uma cabine telefónica para ligar o seu terminal para enviar um artigo. Enquanto espera, repara num velho jornal, com uma notícia de uma morte... a da sua filha num acidente de automóvel... e antes que o possa evitar o carro deles é abalroado por um camião, e explode, matando instaneamente a criança. Anos mais tarde, ele sente-se responsável pela morte de Nana, e a sua mulher abandonou-o, mas curiosamente ela contacta-o pois tem recorrido aos serviços de uma médium que ela própria fica incomodada ao ser questionada sobre o misterioso jornal e menciona o trabalho descrito num livro sobre as premonições, mas morre misteriosamente ao descobrir algo relacionado com Eiki, ao passo que o próprio Eiki descobre novas premonições e outras pessoas conscientes das mesmas e não sabe o que fazer...
Perante isto, Eiki e a sua mulher partem em busca do misterioso homem, mas fica no ar a questão: Será prudente alterar o nosso destino ou o destino dos outros?

Apreciação

Não é um filme muito pesado, mas tem uma atmosfera sombria que dá um toque especial, assim como o cariz dramático da história e uns twists interessantes, que vão ajudando a perceber melhor o filme. Este filme faz lembrar o "Final Destination" em certos aspectos... mas está bem conseguido na minha opinião geral, apesar de eu achar que se podia dar mais destaque às personagens-chave...

6/10 (sim eu estou a dar nota a um filme...)

Trailer




Monday, July 16, 2007

Harry Potter and the Order of the Phoenix

Antes de mais, gostei. Gostei deste Harry Potter, e continuo a achar que esta é uma saga que tem, ao longo dos já impressionantes 5 títulos, mantido um nível sempre acima do 'bom' e que por isso merece todo o nosso respeito.

Após o impressionante 'Goblet of Fire', onde se dá o regresso daquele-que-não-deve-ser-nomeado (ahah sempre quis dizer isto), e muito de acordo com um amigo meu que viu o filme connosco, este é um filme de transição para o último capítulo, que deverá estrear, calculo, antes de 2010.

Assim, este é um filme um pouco diferente dos anteriores, que em termos de qualidade individual talvez estejam um pouco acima, pelo facto de apresentarem uma narrativa mais comum, com ínicio, meio e fim bem definidos. Em 'the Order of the Phoenix', fica claramente tudo em aberto no final, o que pode desapontar (palavra demasiado forte, acreditem) um ou outro espectador.

Para os que leram o livro, saliente-se também algumas partes em falta, que não agradaram muito à rusga que foi comigo. Se seriam partes importantes ou não, não faço ideia.

Defeitos a apontar por mim, epá, o chavalo que faz de Harry Potter já cresce bem mais depressa que o personagem, acho que escusavam de meter o puto no ginásio a encher. Mas pronto, se calhar no último capítulo já temos mais boas cenas de pancadaria e um pouco menos de abanar a palhinha.

7/10

Shrek the Third

Vou só dar duas aqui muito rápidas. Em relação a Shrek III (ou 'the third', o que até soa bem), vou de forma muito simples dizer apenas: Quando sairam Shrek I e II, eu admirei-me muito que o Mike Meyers tivesse conseguido trabalhar em 2 filmes (logo 2! assim do nada) que eu realmente considerei bastante mais-ou-menos assim-assim. Ou seja, apesar de não colocar nenhum dos Shreks no top 10 de animações por computador, os filmes não são nada maus. (In)felizmente, surge este Shrek III, que dá plena razão ao ditado 'à 3ª é de vez', e volta a colocar no sítio o meu mundinho perfeito onde o Mike Meyers é sinónimo de lixo cinematográfico.

4/10

Sunday, July 08, 2007

Transformers


Provavelmente um dos blockbusters mais esperados de sempre. Lado a lado com Jurassic Park ou Titanic. E deve conseguir resultados semelhantes nas bilheteiras, não dúvido. Mas, merece tanto alarido?

Indubitavelmente sim.

Palavras de ordem: Acção e humor. Muita acção e muito humor. Não se pode deixar de parte os efeitos especiais literalmente do outro mundo, mas a verdade é que aquilo que mais surpreende é o quão light é este filme, sempre com muito boa-disposição (fora aquele momento dramático a puxar pelo sentimento, sempre presente nos filmes do michael bay) a temperar cenas de acção que, epá, como dizer isto... Pensem assim: Sabem aquelas cenas espectaculares que vemos em cinema, com perseguições, explosões, acidentes, destruição massiva, etc? Isso aqui é só o background. Em cima de tudo isso levamos com as cenas dos robots, e, meus amigos, não se consegue apontar falhas. CGI do melhor que existe, com um tal realismo que me leva a pensar que hoje em dia, se pode colocar mesmo qualquer coisa em película. Visualmente espantoso.

A história é a que já conhecem dos desenhos animados. Num planeta distante, duas raças lutam pelo controlo de uma fonte de poder chamada 'allspark'. Para tentar terminar o feudo, o líder de uma das facções (Optimus Prime) envia a dita para o espaço, numa rota que acaba por a conduzir à Terra. O líder da outra facção, Megatron, parte então desesperadamente atrás dela, acabando por despenhar-se no Árctico, onde ficou congelado até aos dias de hoje. Anos mais tarde, a sua localização é revelada, e todos os Transformers partem em direcção ao nosso planeta.

A interacção entre personagens também segue as mesmas linhas. Nada de grandes complexidades, um filme perfeitamente acessível aos mais novos, sem desagradar minimamente aos mais velhos. A escolha do elenco foi acertada, pelo menos no que interessa. O jovem-moda-do-momento de hollywood, Shia LaBeouf esteve muitíssimo bem no seu papel, e também gostei da sua colega Megan Fox, que não se safa mal, e que se prepara para daqui a uns anos ser a nova Jolie. Josh Duhamel, o menino-bonito de Las Vegas, aproveitou bem esta oportunidade, sem ter podido entrar nos grandes gozos que estamos habituados a ver. Afinal, estava em curso uma guerra, não se pode fazer grandes piadas quando os amigos estão a ser aniquilados por insectos robots gigantes. Mas o melhor desempenho deste filme foi o do desconhecido que interpretou o Presidente dos Estados Unidos. Não sei quem é, mas bravo. Tiro o meu chapéu.

O filme são 2h30 sempre a abrir, a parte do fim pode tornar-se um bocado repetitiva pois são muitas batalhas, com muitos robots, durante um bom bocado, mas não é suficiente (para mim) para retirar a essência do filme.

Um clássico para rever.

9/10

Sunday, July 01, 2007

Die Hard 4.0

Não é normal, mas acontece. Este fim-de-semana emocionei-me a ver um filme. Sou capaz de ter até soltado uma lágrima. De felicidade.

A 4ª instância da saga McCLANE está entre nós. Nós, comuns mortais, somos brindados mais uma vez com cinema de acção 'daquele'. Daquele que já não existe. Daquele que algures, no tempo e no espaço, algum parvalhão de hollywood terá pensado estar 'fora de moda'. Que otário.

Não sei por onde começar. Pela conspiração massiva onde mais uma vez o nosso herói se vê envolvido? Numa escala ainda maior que os anteriores, o que à entrada para este filme eu pensava ser impossível? Pelo humor mcclane, sempre presente e sempre do melhor (e agora acompanhado por um sidekick a grande nível também)? Pelos efeitos actuais, mas sempre clássicos, com explosões, destruição de cenários à moda antiga, e muito pouca animação por computador? Pelas 1001 formas possíveis e imaginárias de despachar bandidos? Pelo homem que, mais uma vez, no mano a muitos, se esfola todo da cabeça aos pés, passa o filme quase todo a correr coxo, se farta de encher porrada, mas que ainda abate um helicóptero (entre outros) com um carro polícia projectado de uma portagem? Pelo.... Epá, é ver por vós próprios. Completamente a não perder. E atenção, nada de comentários parvos sobre a falta de realismo. O título é die hard (lixado de morrer) e não die soft. Se fosse die soft metiam a Meryl Streep a fazer o papel.

Menos positivo: O piloto americano que a bordo de um jacto consegue falhar um camião de 18 rodas com (vários) mísseis. Ah cowboy! E o facto de mais uma vez, ter saido um filme onde todos os informáticos são hackers. Já me ando a sentir mal por não conseguir redireccionar o meu telemóvel para outro satélite quando fico sem rede.

Completamente rendido. Yippie-ki-yay motherfucker.

8/10

Saturday, June 16, 2007

Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer


Ao contrário dos blockbusters de verão que têm saído até agora, 'rise of the silver surfer' não obteve gande reacção nos screenings que habitualmente acontecem antes da estreia oficial. Assim, fui meio desconfiado para a sala, pensando que este não seria mais que outro filme 'fantastic four' (o 1º não me impressionou), um filme mediano sobre um conjunto de heróis da Marvel que eu não sigo com grande interesse. É com agrado que posso dizer que estava bem enganado.

O filme dura uns modestos 92 minutos. Mas, por incrível que pareça, nada fica por contar. Já vi muitos filmes com mais de 2 horas, sem o mesmo conteúdo.

A história é fielmente adaptada directamente da BD, e conta a chegada de um dos super-heróis mais poderosos do universo marvel à Terra: O surfista prateado. Podem ir ao site da marvel obter pormenores sobre o motivo da vinda do chavalo à Terra, e saber como passou de vilão a herói. Ou podem ver o filme, que tem muito mais piada.

As interpretações estão bem melhores que o 1º filme, aumentando muito o interesse em 2 dos 3 personagens que praticamente passaram despercebidos no capítulo anterior (diga-se, só houve Johnny Storm no primeiro Fantastic Four, os outros foram uma desilusão), mas aqui até o cromo do Sr. Fantástico, com aquele poder fatelo de esticar o corpo consegue convencer como super-herói. O outro que se destaca pela positiva é o Coisa, ficando mais uma vez a Mulher-Invisível como o personagem com menos interesse ali. Eu culpo a actriz. O facto de não ser realmente loira, nem ter olhos realmente azuis (e já agora, também não saber representar grande coisa), deixam claramente a impressão que não foi a melhor escolha para o papel, mas diga-se, também não atrapalha.

o Surfista Prateado é, sem dúvida, um herói de 'cenário', com a sua prancha xpto. A voz de Laurence Fishburne assentou-lhe como uma luva (apesar do actor ser outro).

Dr. Doom é o vilão mais uma vez, desta vez também ele muito mais convincente. Curto o actor, e o gajo tem pinta para fazer papéis assim a dar para o sinistro e cruel.

Para os mais adeptos da BD, de destacar também a presença da entidade 'Galactus', o devorador de mundos, que surge como a força cósmica que é, e procura destruir a Terra.

Um bom filme de acção, com uma boa dose de humor e efeitos especiais (nada do outro mundo, mas adequados) à mistura.

8/10 (levando em consideração o 1º, foi uma melhoria significativa)

Friday, June 08, 2007

Ocean's Thirteen

Ora, esta semana a estreia foi à Quarta, para aproveitar o feriado em pleno, começando logo por um filmezito às 00h. E que bela maneira de o fazer.

Ao contrário do que fez em Ocean's 12, desta vez o sr. Soderbergh resolveu fazer um filme a sério. Portanto, quem ficou um bocado lixado no final da 2ª parte da trilogia, pode muito bem ir descansado ver este novo capítulo, que a coisa voltou a níveis bem aceitáveis.

Ora tudo começa com o novo vilão (não temos aqui um vilão para a história, mas Al Pacino é o Al Pacino, e quem melhor para interpretar alguém que é dono de tudo o que serve de cenário a um filme) a trair um dos elementos do 'grupo', aquele que normalmente financia a coisa, mais excêntrico, traição essa que lhe valeu um ataque cardíaco.

Revoltados com a coisa, os personagens do costume (gajas fora, que não têm nada a ver com isto) elaboram um plano, não pelo lucro, mas por vingança, para fazerem o hotel do qual o vilão é dono perder 500 milhões de dólares.

Tal como no 1º, a meta é ambiciosa. Tal como no 1º, a execução do plano é algo bonito de se ver. Não é tão original como o 1º, mas é mais engraçado. Humor do bom mesmo. Começa logo com a cena inicial. Perfeitamente louco. Depois, e após o fracasso que foi tentar dar demasiado protagonismo a um Brad Pitt inflacionado por 'Troy' em 'Ocean's Twelve', aqui cada personagem tem o seu próprio tempo de antena, de forma muito equilibrada e sempre em grande estilo. Muito bem feito.

Não vou estragar mais. Se gostaram do 1º, esqueçam o 2º e vejam o 3º. Vale a pena.

7 (a roçar o 8)/10

Thursday, May 31, 2007

Highlander: The Search for Vengeance

Este seria um filme mais ao estilo ali do meu amigo Dark, mas a verdade é que não resisto a qualquer coisa com o nome 'highlander' incluído. Gostei dos filmes, gostei da série. Planeio continuar a gostar. Assim, quando surgiu a oportunidade de ver esta animação (Anime, bem ao estilo japonês) não perdoei.

A história é passada no futuro, um futuro negro, onde todo o mundo está completamente destruído e onde uma doença mortal afecta grande parte da população ainda viva. Colin Mcleoud (sim outro Mcleoud, mas não nascido no clã) procura o imortal que tirou a vida à sua Maria, à 2000 anos atrás. Simples, mas poético. E bastante bem contada, toda a história, sempre acompanhada da habitual qualidade de animação (absolutamente genial) no género.

A violência na saga nunca esteve tão alta. Perfeitamente sádicos os golpes de espada desferidos pela malta neste filme, com mortes duma brutalidade apenas ao alcance da imaginação japonesa (ou talvez de Frank Miller) que cativam o mais apático dos espectadores.

Um must-see para os fãs da saga, ou da animação japonesa no geral.

Fiquem com o trailer.

8/10


Monday, May 28, 2007

Alpha Dog

Adaptação baseada numa história verídica, este filme conta a história de um jovem traficante de droga de Los Angeles (daqueles brancos riquinhos que gostavam de ser do gueto), e da forma como, devido a uma dívida de 50 000 $, acaba por raptar o irmão de um 'sócio', sem ter a miníma noção de como proceder após o rapto.

Este filme é cruel duma maneira como eu não esperava quando o comecei a ver. Reflecte de forma realista o problema grave de ausência de actividade cerebral que a juventude americana vive hoje em dia. Mostra tanta burrice junta, que até custa a acreditar que aquilo tenha realmente acontecido. Impressionou-me como o lendário 'kids', mais ainda até, mas pela negativa. Simplesmente doentio.

Como filme, destaque para algumas boas interpretações, como a de Sharon Stone, Bruce Willis e acima de todas, Justin Timberlake (que raio?). Sim, o chavalo tem jeito para a coisa e está brilhante neste filme. Não sei se teve facilitade no tipo de personagem que desempenhou, mas puxou para si um protagonismo que não era seu. Gostei.

Se o objectivo era retratar a sociedade clandestina de Beverly Hills, e com isso chocar o público, temos um bom filme. A nível de entertenimento, desprezo-o completamente. Não tenho cabeça para ver gente a sofrer em cinema, para isso via as notícias.

6/10, mas não recomendado a ninguém que venha pelos filmes da pipoca. No entanto, se gostaram de filmes como 'elephant', 'bowling for columbine', ou ainda o 'kids', p.e, disfrutem.

Hot Fuzz

Num fim-de-semana recheado de filmes, chegou-me às unhas este dvd britânico, sobre a história de um polícia londrino, tão bom no seu trabalho, que o chefe teve que o recambiar para o meio do campo, uma vez que os seus colegas estava a fazer má figura ao pé dele.

Ora, ao ler isto, sem dúvida que nos cheira a comédia. E, de facto, a coisa tem piada. Muita piada, durante todo o filme. Mas a partir de um certo ponto, estala para ali uma veia no cérebro do gajo, que torna o filme numa alucinação perfeitamente surreal, com uma mistura de filme do Hugh Grant com o Bad Boys, e o homem desata a despachar mauzões como se não houvesse amanhã. Perfeitamente... Imperdível!

Tiro o meu chapéu ao autor desta pérola. Não sei que droga o homem fumou antes de pensar nisto, mas valeu cada libra.

Vejam por vós próprios e não vale desistir na 1ª hora.

7/10

Pirates of the Caribbean: At World's End

Caem que nem moscas. A um ritmo alucinante, praticamente todas as semanas vamos ter uma grande dose de efeitos especiais, aventura e acção. E esta semana estamos em alta. At world's end, o final (?) da trilogia mais popular desde LOTR, rebentou nas salas de cinema do mundo com uma grande tarefa em mãos: manter o nível elevado dos seus predecessores, principalmente do 1º. Safou-se?

Vamos a ver. História? Alguns buracos pelo meio que acho que ninguém percebeu muito bem, mas no geral bastante boa. Todo o enredo principal está poderoso, e a interacção entre todos os personagens funciona muito bem. Bem-vindo de volta Cap. Barbossa, e acima de tudo, grande Will Turner, que teve uma melhoria neste filme que até me esqueci que estava ali o elfinho de trancinhas loiras. Muito bom mesmo.

O lendário David Jones continua a ser o maior para mim, mais um grande desempenho de um dos meus actores favoritos da actualidade, Bill Nighy (ver por favor 'Underworld' ou 'Love, Actually'). Aquela crew de piratas... espectacular. E nem vou falar de Jack Sparrow, porque, e agora a sério, há forma possível de não gostar??

Acção? Batalha inicial a rasgar, o desenvolvimento do filme sempre temperado com um ou outro conflito e uma batalha final de chorar por mais umas horas de filme. Excelente.

Efeitos especiais? (início de parte dramática) O quê? Efeitos? CGI? Então mas aquilo não foi uma história verídica filmada em alta resolução no momento? Estão-me a dizer que houve ali partes que o que estava a acontecer não estava mesmo a acontecer? Recuso-me a acreditar! (fim de parte dramática). Estamos perante uma obra-prima, onde (presumo) quase tudo é feito por computador, mas deve ser um computador qualquer especial, porque as outras produtoras não têm nada assim. Visualmente brilhante, nada mais a dizer. Curvo-me perante o génio, seja lá ele quem for.

Epá, em suma, há filmes que valem bem o dinheiro que se pede hoje em dia por um bilhete. Este é definitivamente um deles. Talvez não seja o melhor da trilogia, apenas pelo impacto que o primeiro causou, mas é um final verdadeiramente impressionante. E inesperado!

9/10

ps: fiquem até ao final dos créditos. As cenas que irão ver têm causado alguma polémica e tudo porque, alguns a julgam um preludio para um 4º filme, ou até mesmo uma espécie de final alternativo. Para mim, dá um toque romântico à coisa, nada mais.

Monday, May 21, 2007

Preview: Transformers

Novo trailer:



Simplesmente brutal. Estou em pulgas.

Zodiac

Ok, não foi uma típica tarde de domingo de Maio, habitualmente passada nos fantásticos areais do nosso país, a disfrutar uma boa ronha ao sol. Mas, devido ao tempo pouco simpático, resolvemos dar um salto ao cinema e dar uma vista de olhos a este filme aclamado pela crítica.

A minha opinião muito pessoal, é a de que, apesar de ser de longe um bom filme, a história não é a mais interessante, talvez porque se prolonga durante 20 anos (e 2 horas e meia), e até os próprios personagens do filme (a maioria, pelo menos) perde o interesse pela investigação. É um pouco frustrante ver um policial onde existe um assassino à solta, e o único que o quer apanhar é um artista de banda desenhada. E não é por mau carácter ou corrupção. Simplesmente existem tão poucas pistas de jeito, que até o detective mais persistente desiste. É sem dúvida um filme baseado (mais que isso, deve até ser um retrato bastante fidedigno) em factos verídicos, talvez até demasiado preciso. Para mim, faltou-lhe tempero.

Em boa justiça, não sendo a primeira adaptação desta linha de acontecimentos, esta será provavelmente a melhor. Recomendo acima de tudo a quem procura realismo num filme. Mais que realismo, a noção de estar a ver história em forma de película.

7/10

Saturday, May 05, 2007

Spider-Man 3

Segunda grande estreia do ano, e que desta vez marca o ínicio da época de blockbusters (VERÃO!!!) 2007 (ainda este mês preparem-se para o novo Piratas das Caraíbas e daqui a muito pouco tempo o tão antecipado Transformers).

Este homem-aranha pode ser considerado como um arranque de luxo, visto que estamos a falar de um filme de elevada qualidade (como filme da pipoca, claro), e que nao irá desiludir o habitual "blockobusthoolic" ferrenho.

Ora a minha abordagem a um filme desde gabarito é sempre a mesma: Ler muitas críticas, ver muitos trailers, making off's, basicamente tentar ver o máximo do filme, antes de ver o próprio filme (não é mania, é porque tenho tempo e tenho gozo na coisa). Desta vez não foi diferente. Quando entrei na sala de cinema já levava comigo uma bagagem de peso considerável, e que contribuía para uma elevada expectativa da minha parte (ok, sabia que não ia ver nenhum 300, mas acho que isso nunca na vida voltarei a ver). Os 8.2 do imdb e as inúmeras críticas de que este era o melhor filme de super-heróis de sempre deixaram-me completamente extasiado. Pelo meio, um ou outro comentário menos favorável, que na altura pensei serem apenas desvarios de gente menos aberta a este tipo de aventura. Na verdade até existem falhas, mas não graves ao ponto de minorar o seu valor.

O arranque é um pequeno resumo da história do nosso Peter Parker até aqui. Quem viu o 1 e o 2 vai poder lembrar em forma de album fotográfico a história dos 2 primeiros filmes. Achei fofo.

A duração é grande, daquele grande bom, que significa que nada fica por contar, e sem nunca ser aborrecido. Os efeitos especiais estão a um nível tão alto, que os mais críticos podem inclusivé achá-los "demasiado computorizados" - Falso. Pela primeira vez num homem-aranha, as cenas do herói não são 100% digitais. Pela primeira vez vemos os actores reais em cenas de luta complexas e vemos inclusivé o Tobey Maguire como Peter Parker em plena acção, sem fato. Assim como o green goblin sem máscara. Assim como Venom sem máscara. Um grande avanço em relação aos outros 2 filmes neste ponto. Diria até, um grande avanço em relação a quase toda a indústria (!) (assim de repente, só comparável, à cena do avião em Superman Returns).

A dimensão de spider-man 3 é tal que não basta falar do filme. É preciso falar de todos os personagens, tal não é a quantidade de heróis e vilões que nele aparecem. Mais uma vez, alguns podem achar que são personagens demais. Eu adorei tamanha variedade. E acima de tudo, adorei o Venom (como se pode ver pela imagem, imagino).

Começando pelo herói, mais uma vez gostei do enredo em seu redor. Sendo que durante boa parte do filme, o principal vilão é ele próprio, eu sinceramente pensei que saisse daqui algo desagradável para os fãs (algo como uma mudança de personalidade tal, que o próprio herói se transformasse em vilão, p.e.), mas não. Aliás, é mais confuso o início da separação de Peter e Mary Jane, antes da substância alienígena se apoderar dele, que depois. Digamos que foi um bocado estranho ver um Peter Parker embriagado com a fama do homem-aranha no início do filme, uma vez que a máxima "com grande poder vem uma grande responsabilidade" já lhe devia estar mais que enraízada naquela cabeça, mas tal serviu como rastilho para o resto do drama. Já depois dessa parte, e na realidade, eu diria que a partir do momento em que o homem-aranha negro aparece, o filme atinge um nível muito bom mesmo. Gostei também de Tobey Maguire, mais uma vez. Não o considero um actor por aí além (também só o que vi dele foram mesmo os e filmes da saga), mas sem dúvida que tem tudo o que é necessário para se safar. A sua performance negra enquanto usava o fato foi porreira e também hilariante. Às vezes também gostamos de ver um herói um bocadito mais sádico, não será?

Já a Mary Jane, como principal prejudicada pelas mudanças de Peter, cumpriu o seu papel no filme sem o protagonismo que, se calhar, já merecia. Lembro-me de ler os comics e sem dúvida, a Mary Jane Watson Parker era a principal razão do homem aranha ser o herói que era. Aqui, infelizmente, não se vê muito isso, e esta é realmente a minha primeira crítica à adaptação do Sr. Sam Raini. Esperemos pelo 4 para ver se a coisa muda.

A outra personagem feminina na história, Bryce Howard, se a ideia era ter uma loira idiota a fazer papel disso mesmo o filme quase todo, parabéns. Salvou-se a sua última cena, onde já consegue mostrar um pouco de conteúdo emocional.

Falando agora um bocado dos vilões e guardando o melhor para o fim, Sandman e Green Goblin conseguem, quase só por si, tornar o filme interessante. Obviamente que nenhum deles atinge a dimensão necessária para chamar a si o título de "principal", mas todos os confrontos entre eles e o herói são absolutamente espectaculares. Muito interessante a história do Sandman (vilão que eu desconhecia) e um grande desempenho de James Franco como Harry Osbourne mais uma vez (o goblin nunca esteve tão cool). Thumbs UP!

(Pausa para respirar)

Ora, o grande interesse neste filme, para os fãs, nao era nada do que foi descrito até aqui. O público ansiava por aquele que é sem dúvida "O" vilão do homem-aranha, e um dos personagens mais carismáticos da Marvel: Eddie Brock, o jornalista (aqui transformado em fotógrafo) humilhado pelo homem-aranha, e cujo ódio, comparável apenas ao que o próprio fato escuro sentia pelo spidey, fez com que ambos se unissem de forma permanente (lembrar que Peter Parker usou o fato, mas conseguiu separar-se dele), para todo o sempre. O resultado foi o nosso adorado Venom, que neste filme se apresenta de forma verdadeiramente colossal. Para começar, Topher Grace. Adoro o actor. Nem vale a pena falar da quantidade de gargalhadas que soltei durante 7 anos de That 70's Show com ele, porque parece patético e até pouco másculo. Mas que o homem domina, domina. E aqui foi-lhe dada a oportunidade de reencarnar um personagem mítico, naquele que é o primeiro grande papel da sua carreira. E, a meu ver, a oportunidade foi aproveitada em pleno. Foge um pouco ao Eddie Brock dos comics, sim, mas nest caso, isso não me incomodou nada. Venom estava lá, a dar ao homem-aranha a coça da vida dele, e isso é que realmente importava! A animação da entidade que assume a forma de fato estava muito boa, e as cenas de luta brutais. Mais uma vez, do melhor em efeitos especiais.

Em suma, e apesar de todos os pontos que me deixaram tão satisfeito, lembro-me distintamente que a sensação com que fiquei depois de Spider-Man 2 foi melhor. Talvez por o 1 ter sido, na minha opinião, bastante fraquinho, a verdade é que esta terceira parte da trilogia (para já) não me parece estar realmente à altura do seu predecessor (apesar de, em termos de acção e efeitos especiais isso nao ser verdade).

Vou dar a este filme 8, mas a verdade é que olhando para o resto do blog e vendo outros filmes aos quais dei 8, esses não me deram, nem de perto nem de longe, tanto gozo como este. No entanto, não o consigo incluir no nível de Superman Returns ou Batman Begins, no que toca aos filmes de super-heróis. Uma pena.

8/10 (mais uma vez, à vontade)


Monday, April 30, 2007

The Fountain

Este foi mais um bom exemplo de um grande filme completamente ignorado pelas nossas distribuidoras de cinema. Pelo que ouvi dizer, apenas duas salas no país estrearam esta espectacular obra da autoria do sr. Darren Aronofsky (não conhecem? Eu também não, mas a julgar por este filme, o gajo sabe o que faz).

O filme é essencialmente uma história de amor entre um homem (Hugh Jackman) e uma mulher (Rachel Weisz), com a especial particularidade de se passar em 3 épocas completamente diferentes (idade média, presente e um futuro distante), e de ter como cenário a busca por uma fonte de juventude eterna.

Sendo um pouco abstracto, é fácil 2 pessoas darem a este filme 2 interpretações ligeiramente diferentes. No entanto, isso não significa que seja difícil de entender. A história central é perfeitamente linear.

Aconselho vivamente alugar este filme em dvd (vê-lo no cinema é complicado). Mesmo para quem não vá muito à bola com este género de história lamecha, este é um filme visualmente espantoso e brilhantemente filmado. O desempenho dos actores principais está do melhor que se pode pedir num filme do género.

Diferente, mas de forma muito positiva.

8/10




Tuesday, April 10, 2007

The Great Yokai War (2005)

Realizado por Takashi Miike e adaptado do livro de Hiroshi Aramata.
O que será que acontece à lembrança das coisas que a certa altura abandonamos? Poderá haver aí uma certa mistura de desgosto e talvez alguma raiva? Sendo esse o caso, o que faria um ser presente noutro plano e que não apreciasse muito a presença humana neste mundo...?


Sinopse:

Tadashi vive com a mãe e o avô numa povoação situada nas montanhas. Aborrecido da vida monótona que leva e com saudades da irmã que vive com o pai em Tóquio, o rapaz passa os dias com a cabeça no ar. Para animá-lo o avô decide levá-lo a uma festival tradicional, onde ele é escolhido para ser o cavaleiro do Kirin (um ser fantástico que é o defensor da justiça, ajudando os honrosos e castigando os perversos, segundo a mitologia japonesa), e por conseguinte o seu cavaleiro será também o defensor de todos esses ideais. Tadashi julga que é apenas algo simbólico, uma brincadeira... até que conhece uns amistosos yokai(criaturas fantásticas do folclore e imaginário japonês) que o colocarão a par do plano do maléfico Lord Sato. Apesar da sua forma humana, Sato tornou-se num demónio vingativo e tem em marcha um plano hediondo usando o Yomotsumano(que é apenas todo o ódio libertado pela própria humanidade) e pervertendo os espíritos de inocentes yokai, transformando-os em grotescas criaturas, meio monstros, meio máquinas cujo único fim é destruir todos os humanos.
Tadashi quer queira quer não, é o escolhido para travar Lord Sato, mas terá uma feroz adversária em Agi, a sua leal seguidora que apesar de ser uma yokai dará a sua vida para defender Sato. Ele contará com Shojo, o espírito do Kirin, o kappa Kawataro e Kawahime, a Princesa do Rio para o ajudarem numa missão que à partida está condenada, pois Tadashi não está completamente convencido do seu destino assim como os próprios yokai perderam a fé na raça humana há bastante tempo...

"E a vingança não será apenas uma prova de que és...humano?"

Apreciação:
Um filme engraçado, com bastantes momentos cómicos à Takashi Miike e acção quanto baste. Sim , é um bocado violento, mas como irei mostrar noutros posts, o estilo de Miike é pouco ortodoxo. (Quanto aos ratings do imdb... não faço comentários... ponto final.)

Curiosidades:
- No Japão , este filme é um blockbuster, indicado como um filme para toda a família, mas virado para os mais jovens;

- É possível encontrar algumas similaridades com o filme "The Never Ending Story", se pensarmos no que a perda da inocência das pessoas pode criar aos mundos a que nos habituámos desde pequenos... assim como aos seus habitantes.


Trailer:





Friday, April 06, 2007

300

Está ai o muito esperado "300", uma adaptação para cinema da banda desenhada com o mesmo nome, da autoria do aclamado Frank Miller (aquele sujeito que nos brindou com sin city). Foi criada uma grande expectativa em torno deste filme, principalmente devido ao trailer espectacular que circula na internet à meses (podem vê-lo aqui), e então a sala estava a abarrotar em noite de estreia, isto já na sessão da meia-noite.

Quem conseguiu arranjar bilhete para o 1º dia de "300" foi recompensado com a perfeição em forma de película cinematográfica. Sinceramente, é tão bom que nem tenho palavras para o descrever com justiça. Desde as interpretações espectaculares dos actores envolvidos neste projecto, que me fizeram realmente acreditar na força de Esparta, aos efeitos visuais do outro mundo, à história de sacrifício e coragem... Enfim, um épico gigante, brilhantemente retocado ao estilo da BD, onde a acção e a história visual compensam a simplicidade do diálogo (simples sim, mas muito poderoso).

Um dos melhores filmes que verão na vida. De longe. Se puderem leiam o livro antes, também vale a pena.

THIS IS SPARTA!

10!/10

Saturday, March 31, 2007

Meet the Robinsons

Um apelo a quem quer que detenha o poder de decisão neste assunto: "Parem de dobrar os filmes, se fazem favor! Obrigado!"

Sobre este filme só uma coisa a dizer: Aluguem o dvd na língua original. É o que eu vou fazer, porque sinceramente, acho que ainda não "vi" o filme. "Vi", mas não "vi". E o mais triste disto tudo é que o filme fica porreiro em 3d, portanto as opções são:

1) Ver em 3d no cinema e levar com uma porcaria de dobragem;

2) Ver em 2d no dvd;

5/10 (podia ser bem mais, não tenho dúvida)

Monday, March 12, 2007

Smokin' Aces

Este post já chega um pouco tarde, numa altura em que o filme está prestes a sair das nossas salas. Lamento. Acho que nos podemos desculpar com o título pouco esclarecedor e o trailer confuso, que nos levaram a esperar até agora para vermos esta autêntica "bomba" do cinema de acção em 2007.

O enredo é simples: Um mafioso "entalado" pelo FBI, Buddy 'Aces', concorda em dar com a língua nos dentes e bufar todos os nomes que lhe valessem protecção federal, incluíndo o principal patrão da máfia nos EUA. A partir desse momento, surge o rumor de um prémio de 1 M $ pelo seu coração, que atrai tudo o que é hitman ao lago Tahoe, onde Aces se encontra hospedado, que sabem apenas uma coisa: Buddy morto = seis zeros a mais na conta bancária.

Ora, toda a primeira parte do filme não passa de uma preparação, um posicionar das peças, uma espécie de aquecimento, onde todos os intervenientes são apresentados e preparam a sua abordagem ao caso, ponderando (bom, pelo menos alguns deles) a melhor forma de silenciarem Buddy, ou, no caso do FBI, de como o proteger. Pouca acção, mas sempre interessante. E ficamos perfeitamente absortos no filme, mesmo a tempo da parte melhor.

Quando a acção estala... há de tudo. Confusão, tiroteios, carnificina, drama, loucura, traição. Um espectáculo para o olhar. Até custa acompanhar tudo. Muito bom mesmo. Tão bom, que até passávamos sem a reviravolta completa que o filme leva no final, muito intensa e bem pensada, e que contribui definitivamente para elevar este filme muito acima da média.

Excelentes interpretações de todos os actores neste filme. Acho sinceramente que não consigo mesmo apontar um único defeito.

Um pouco injustiçado no imdb.

8/10 (à vontade)

Tuesday, March 06, 2007

The Covenant

Lembra-se de "The Craft", um filme de bruxas com alguns 10 anos, que caiu muito em graça na altura? Muito bem, este "The Covenant" é quase o mesmo, com a diferença de serem 5 em vez de 4, e miúdos em vez de miúdas. Pouco original? Sim. E isso é mau? Nem por isso.

A fórmula continua a funcionar. Os efeitos estão um pouco mais trabalhados, a história um pouco mais profunda, perde um bocado no drama e no realismo, muito embora isso seja discutível, uma vez que não é muito fácil dizer o que será mais realista: Ter poderes e escondê-los, ou utilizá-los para ter tudo o que queremos? Neste filme é mais a segunda, com o acréscimo de se tornar um vício usar magia, portanto podem esperar mais acção e feitiços que em "The Craft".

Caleb é um jovem bruxo, reservado e meticuloso, descendente de uma das 4 famílias que controlavam a bruxaria em Ipswich. Acaba por ser o destaque do grupo, uma vez que é mais velho que os seus 3 amigos, e portanto, o mais forte. Apesar disso, as limitações e perigos de usar o poder que tem, fazem com que raramente o faça. Ora, 4 jovens adolescentes, com poderes mágicos, no meio de um colégio privado, e o resultado é óbvio: eles é que mandam, seja de que maneira for. Isso tudo muda quando surge Chase, descendente da 5ª família, que se julgava extinta, e que já atingiu a maturidade como bruxo, sendo mais forte que os restantes. Sob a falsa ilusão de que mais poder faria com que pudesse suportar melhor os seus efeitos agressivos (envelhecimento precoce) , procura roubar o poder de Caleb, usando para isso os seus amigos, namorada, família, etc. Um puto do mais delinquente que pode haver, portanto.

Um filme bem light, bom para uma sessão de cinema em casa (até porque já saiu dos cinemas, isto após ter estreado cá quase 1 ano depois de nos EUA), sozinho ou acompanhado.

Gostei, mas não sou capaz de lhe dar mais que ao "the good shepard".

6/10

The Good Shepard

Vimos este filme com amigos, e posso já adiantar que não é o ideial para este tipo de convívio. O ritmo do filme é lento, a acção é quase inexistente. Mas, não pensem por um instante sequer que o filme é mau. Muito pelo contrário.

"The good shepard" conta a história de Edward, um americano extremamente patriota, especialista em contra-inteligência, que acaba por se tornar num dos homens mais influentes nos primórdios da C.I.A. Todo o filme é sobre o caminho que percorreu, desde o término da universidade e da sua recruta para a agência, até ao fracasso da famosa "Baía dos Porcos" em Cuba e sobre o sempre presente dilema trabalho/família, muito bem conseguido e bem auxiliado pela interpretação da nossa Jolie, como esposa "à força" de Edward.

Tudo neste filme é bom ou adequado. Primeiro filme realizado por Robert De Niro (que também entra), pode dizer-se que foi uma estreia em grande, com uma história muito bem contada e um trabalho muito bom por parte de todos os intervenientes.

Preparem-se para quase 3 horas de filme, o que para mim, acabou por ser demais.

6/10


Friday, February 23, 2007

Kairo(2001)

Escrito e realizado por Kyoshi Kurosawa, este é um dos filmes mais sombrios, profundos e marcantes do terror asiático, na minha opinião.

Sinopse:

Depois do suicídio de Taguchi, os seus colegas Yabe, Michi e Junko desconfiam de algo estranho se estar a passar ao acederem ao ficheiro onde ele esteve a trabalhar, pois ao executá-lo é feita uma ligação a um website com a designação "A sala proibida" onde aparece algo como um registo de vídeo em que aparece a mesa do computador de Taguchi e o próprio Taguchi escondido entre as sombras... e a parte mais bizarra é que no écran do computador está a mesma imagem, dando assim um efeito infinito. Yabe decide investigar...
Noutro sítio, Ryosuke decide criar uma ligação à Internet e a sua ligação vai directamente para o estranho
website, mas para uma sala ainda mais escura em que lhe aparece a seguinte mensagem: "Gostarias de conhecer um fantasma?"...........


Apreciação:
Um filme a ver, se apreciaram o estilo gore-free de Ringu. Nota: o título internacional deste filme é "Pulse", que coincide com o nome do remake, vejam primeiro o original e depois se quiserem vejam o plág...perdão, o remake, ou melhor não percam tempo com esse último.
Não costumo dar pontuações a filmes, apenas digo que o Kairo é um must-see.


Trailler:


Wednesday, February 07, 2007

The Pursuit of Happyness

Mais uma grande aposta de Will Smith. Um filme de puxar à lágrima, sobre a batalha de um homem em busca de uma vida melhor. A coisa funciona, e o resultado foi um excelente drama, triste como o caraças, mas com o final feliz que todos gostamos. Fórmula antiga, mas resulta em pleno.

Grande destaque para a interpretação do puto! Filho de peixe sempre sabe nadar...

8/10

Blood Diamond

Vou só tecer aqui alguns comentários breves. Trata-se de um grande filme, de uma história tocante sobre as atrocidades que o continente africano tem sofrido ao longo dos anos, pela sua riqueza natural. As interpretações dos actores estão muito boas, mais uma vez o DiCaprio mostra que até sabe representar, e com as duas bombas que protagonizou este ano, o óscar era recompensa merecida.

Melhor que "the departed".

9/10

Thursday, February 01, 2007

Eko Eko Azarak - Wizard of Darkness(1995)

Apesar de apenas em 1998 ter surgido o culto do j-horror com o filme Ringu , já existiam outros filmes feitos anteriormente como é o caso deste Wizard of Darkness, que mergulha numa esfera
de ocultismo e misticismo. Note-se que o próprio Ringu tem essas influências.
Alguns de nós certamente irão notar uma certa parecença com a série "Buffy, a caçadora de vampiros", devido às características da protagonista e de ser passado numa zona estudantil.

Sinopse:

Misa apresenta-se no colégio para onde foi transferida, e apesar das conversas de corredor acerca das suas curtas estadias em outros estabelecimentos de ensino(e onde aconteceram sempre coisas estranhas nessas alturas) ela consegue ganhar uma amiga na simpática Mizuki que a orientará. Contudo fala-se na onda de assassínios bizarros que assolam a cidade, em que o wannabe Mizuno atrai as atenções falando sobre a disposição dos locais dos crimes como se formassem um pentagrama. O que é certo é que Misa sabe o que se passa, e pressente que se irá passar algo naquele local, mas a sua tendência para a solidão e o passado incerto dela deixam dúvidas no ar.


Apreciação:

Não é um filme mau de se ver, com sensualismo e ocultismo à mistura. Para quem não estiver habituado pode ser um bocado violento e chocante, considero-o um bom entretenimento.
"Aquela mulher poderá aparecer... a mulher com um grande poder... a mulher que não queremos como inimiga!"

Curiosidades:

Ao contrário do manga original da autoria de Koga Shinichi, a personagem de Misa enquadra-se na rapariga tímida e terna, pois na versão original é "má como as cobras"!

Filmes associados:

The birth of the wizard(Eko Eko Azarak 2), Misa the Dark Angel(Eko Eko Azarak 3), Awakening(Eko Eko Azarak 4)

E para finalizar deixo aqui o trailler:

Wednesday, January 31, 2007

FlyBoys

Acerca deste filme apenas uma questão: alguém me sabe dizer se havia ortofotomapas em 1917?

Muito Obrigada!

Monday, January 22, 2007

Bem-vindo Dark-Templar

Bom, com tanta coisa que tinho tido para fazer, ainda não dei as boas vindas ao mais recente colaborador do Blog!

Bem-vindo!

Gostei bastante do teu post, apesar de não conseguir ver nenhum filme de terror, e como tal não vejo também os traillers, mas a verdade é que sempre se aprende algumas coisas!

Não fazia ideia que esse infame filme "O Anel", que já vi há muitos anos e que ainda hoje me assombra em pesadelos (obrigaram-me a ver o filme, e desde esse dia, nunca mais vi nenhum filme do género!) era um remake.

Muitos e bons Posts!

Gros Bisous!

Chris Cornell e Casino Royale

E pronto já temos o "You know my name" no RadioBlog!

The Marine

Meus amigos... as palavras escapam-me. Se têm mais de 20 anos, se passaram a juventude a ver filmes do Rambo em repeat, se o "Commando" marcou as vossas vidas e se ainda se referem aos 80's como "aqueles é que eram os tempos", preparem-se para hora e meia de verdadeiro extâse orgásmico! Este "The Marine" é uma espécie de "Ford Mustang renovado" do cinema de acção. Daqueles que já não se faziam. Que já não se FAZEM! E porquê, caraças? Porque raios os heróis hoje em dia já não podem ser duros e broncos?

Eu digo SIM a este tipo de iniciativa! Por entre heróis de classe e de altos níveis de sofisticação (a dar para o "ameninado"), surge um verdadeiro macho, o ALFA, um gajo bronco, daqueles que te gamava dinheiro na escola, estúpido que nem uma porta, acabadinho de sair da marinha dos EUA (REALISMO, meus amigos, só deu classe a esta produção), com uma capacidade destrutiva fora do normal, atrás da sua gaja, raptada por um vilão (que já se está a ver, vai sofrer horrores numa batalha final onde até certo ponto pensou estar em vantagem, mas negligenciou o facto do herói ser de ferro) e pelo seu gang de deliquentes cheios de piadas de algibeira (daquelas que um gajo já ouviu antes, muitas vezes, mas não nos últimos 10 anos) e artilharia pesada (completamente inútil contra um herói desta raça).

John Cena, o campeão da WWE, teve aqui a sua oportunidade de mostrar o seu valor no grande ecrã. Não esteve a um nível que lhe valha uma oportunidade num remake do "música no coração", mas para o argumento que o filme tinha, era o ideial.

Um "must-see para todos os fãs do género.

Quanto dar a um filme destes?

2/10 pela qualidade como filme,

10/10 pelo factor "deixar-o-cérebro-à-porta" muito bem conseguido!

Thursday, January 11, 2007

Ringu(1998)

Dirigido por Hideo Nakata, Ringu marca o nascimento do culto do J-Horror, e demonstra o que é terror psicológico. Para quem já viu o remake "The Ring" e respectiva sequela, não lhe deve parecer muito assustador, mas já devia ter em atenção que nos Estados Unidos, os happy-endings são muito frequentes e maçadores.

Sinopse:

Duas raparigas(Tomoko e Masami) estão a passar o serão em casa de Tomoko, e fazem comentários sobre um mito urbano associado a uma misteriosa cassete de vídeo, cuja finalidade é ser passada de pessoa para pessoa antes que passem sete dias depois do visionamento da dita cuja. Acontece que uma delas não cumpriu essa condição e ao atender o telefone tem uma morte misteriosa. "O que se passou? De que cassete falavam?..." - a resposta a essas perguntas é a missão de Reiko (jornalista e tia de Tomoko), que sente que está perante algo muito bizarro, quando descobre que além da sua sobrinha ainda morreram mais pessoas amigas da mesma, e que se disse terem visto a cassete de vídeo. Depois de investigar, Reiko descobre o paradeiro da cassete, mas desejará nunca o ter feito....

Curiosidades:

Este filme é um live action, pois foi adaptado de um manga (o que cá se chama banda desenhada)

Filmes associados:

Rasen - The Spiral(sequela original mas não oficial), Ringu 2, Ringu 0 - The Birthday.
A ordem é tal como eu escrevi, para perceberem cada filme aqui listado, é conveniente verem o título anterior senão perdem-se.

E para terminar deixo aqui o trailler da versão dvd do Ringu:



Introdução ao cinema asiático de terror e afins

Antes de mais nada quero agradecer a oportunidade que me foi dada para divulgar o cinema asiático que anda por aí, mas que não circula nos circuitos comerciais de cinema(podem no entanto encontrar nas lojas da Fnac umas secções dedicadas a isso...).
Eu proponho-me a apresentar o terror asiático aos leitores, que não vem só do japão... há títulos bastante interessantes vindos da Coreia do Sul, da Tailândia, de Hong-Kong e etc.
Eu como apreciador de filmes de terror já fui questionado muitas vezes sobre preferir os títulos asiáticos, a minha resposta é: vejam um desses filmes, depois falamos.
Aviso desde já que alguns filmes não têm grandes orçamentos, os efeitos especiais não são de outro mundo, mas por vezes a atmosfera presente compensa essas lacunas, e podem ser um bocado fortes para mentes sensíveis (não censuro ninguém por isso), e tenham em conta de que se são feitos remakes pelos americanos, os filmes não são assim tão maus.

Obviamente, vou só comentar os filmes que já vi, e conforme for vendo mais meto aqui mais umas "análises". Espero então que apreciem, e que não tenham medo.

Monday, January 01, 2007

Best of...

Tentei fazer um "best of" mas não consegui, só vi dois ou três filmes que não gostei, a maior parte gostei e depois houve muitos que maracaram.... não consigo dizer muito mais! Um ano cheio de muitos e bons filmes!